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Erros de Palermo derrubam
ação do Boca Juniors na Bolsa
da Reportagem Local
Os três pênaltis desperdiçados
pelo atacante argentino Martín
Palermo na derrota de 3 a 0 para a
Colômbia, anteontem, causaram
uma baixa de 4,7% na cotação do
fundo de investimentos do Boca
Juniors na Bolsa argentina.
O fundo, criado pelo Boca para
atrair recursos para contratações,
teve uma valorização de 31% no
último ano, quando a Bolsa caiu
36%. Ele detém 30% do passe de
Palermo, pelo qual pagou US$
1,85 milhão em 1997. Antes do jogo, o passe valia US$ 20 milhões.
O ""feito" de Palermo foi inédito
tanto na história da Copa América, quanto nos 97 anos da seleção
argentina.
Em meio às críticas, apenas o
ex-meia Maradona, o colombiano Ricard (que perdeu um pênalti
no mesmo jogo) e alguns jogadores da seleção brasileira saíram
em sua defesa.
""Ao bater os três pênaltis, ele
demonstrou uma enorme coragem", disse Maradona, sobre o jogador, que fez uma cobrança no
travessão, uma para fora e uma
para o gol, defendida pelo goleiro.
Mas o técnico Wanderley Luxemburgo e outros brasileiros criticaram sua decisão de bater o terceiro pênalti. ""Dois deve ser o limite", resumiu Amoroso.
A posição mais curiosa foi do
próprio técnico argentino, Marcelo Bielsa. Após o jogo, ele elogiou Palermo pela coragem. Mas,
no segundo pênalti, tentara mandar o capitão Ayala bater. Só que,
quando sua ordem foi ouvida, Palermo já havia decidido bater.
A polêmica sobre Palermo já tinha começado na Argentina desde que o jogador tinha sido escolhido como cobrador, apesar de
ter errado duas das três últimas
cobranças que fizera no Boca.
O ""Clarín", o maior jornal argentino, titulou: ""Palermo: condenado pelo código penal"
Com agências internacionais e colaboraram
os enviados a Foz do Iguaçu
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