São Paulo, Terça-feira, 06 de Julho de 1999
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Erros de Palermo derrubam ação do Boca Juniors na Bolsa

da Reportagem Local


Os três pênaltis desperdiçados pelo atacante argentino Martín Palermo na derrota de 3 a 0 para a Colômbia, anteontem, causaram uma baixa de 4,7% na cotação do fundo de investimentos do Boca Juniors na Bolsa argentina.
O fundo, criado pelo Boca para atrair recursos para contratações, teve uma valorização de 31% no último ano, quando a Bolsa caiu 36%. Ele detém 30% do passe de Palermo, pelo qual pagou US$ 1,85 milhão em 1997. Antes do jogo, o passe valia US$ 20 milhões.
O ""feito" de Palermo foi inédito tanto na história da Copa América, quanto nos 97 anos da seleção argentina.
Em meio às críticas, apenas o ex-meia Maradona, o colombiano Ricard (que perdeu um pênalti no mesmo jogo) e alguns jogadores da seleção brasileira saíram em sua defesa.
""Ao bater os três pênaltis, ele demonstrou uma enorme coragem", disse Maradona, sobre o jogador, que fez uma cobrança no travessão, uma para fora e uma para o gol, defendida pelo goleiro.
Mas o técnico Wanderley Luxemburgo e outros brasileiros criticaram sua decisão de bater o terceiro pênalti. ""Dois deve ser o limite", resumiu Amoroso.
A posição mais curiosa foi do próprio técnico argentino, Marcelo Bielsa. Após o jogo, ele elogiou Palermo pela coragem. Mas, no segundo pênalti, tentara mandar o capitão Ayala bater. Só que, quando sua ordem foi ouvida, Palermo já havia decidido bater.
A polêmica sobre Palermo já tinha começado na Argentina desde que o jogador tinha sido escolhido como cobrador, apesar de ter errado duas das três últimas cobranças que fizera no Boca.
O ""Clarín", o maior jornal argentino, titulou: ""Palermo: condenado pelo código penal"


Com agências internacionais e colaboraram os enviados a Foz do Iguaçu

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