São Paulo, domingo, 06 de agosto de 2000


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Segunda divisão é a mais prejudicada


DA REPORTAGEM LOCAL


Quem ouve os elogios dos clubes "nanicos" à Copa João Havelange pode imaginar que esse é o sentimento geral do baixo clero em relação ao torneio.
Mas não é bem assim.
As maiores críticas ao regulamento estão concentradas no Módulo Amarelo, a segunda divisão. São os times desse "médio clero" os mais afetados pelas mudanças ocorridas no Nacional.
Para começar, eles não têm chance de subir à primeira divisão no ano que vem -a Copa JH, criada apenas para este ano, não prevê acesso nem descenso.
"O mais angustiante é não saber qual será o critério de disputa do próximo ano. Definir isso é crucial para o nosso planejamento", diz Francisco Baptista Neto, presidente do Clube Brasil, que reúne 16 times da segunda divisão.
Como fosse pouco, os 36 times do Módulo Amarelo arrecadarão, com direitos de TV, menos do que no ano passado.
Em 1999, cada um dos 20 integrantes da Série B recebeu R$ 50 mil mais passagens aéreas por jogo fora de casa.
Agora, o Clube dos 13 pagará a cada clube, na primeira fase, R$ 16 mil mais passagens.
Os três classificados para a segunda recebem mais R$ 23 mil, valor que vai aumentando de acordo com seu avanço.
Por fim, estão no Módulo Amarelo Paraná e Botafogo-SP, os dois únicos clubes rebaixados à Série B no ano passado que não foram contemplados com a virada de mesa -como ocorreu com América-MG, Fluminense e Bahia.


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