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Segunda divisão é a mais prejudicada
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem ouve os elogios dos clubes "nanicos" à Copa João Havelange pode imaginar que esse é o
sentimento geral do baixo clero
em relação ao torneio.
Mas não é bem assim.
As maiores críticas ao regulamento estão concentradas no
Módulo Amarelo, a segunda divisão. São os times desse "médio
clero" os mais afetados pelas mudanças ocorridas no Nacional.
Para começar, eles não têm
chance de subir à primeira divisão
no ano que vem -a Copa JH,
criada apenas para este ano, não
prevê acesso nem descenso.
"O mais angustiante é não saber
qual será o critério de disputa do
próximo ano. Definir isso é crucial para o nosso planejamento",
diz Francisco Baptista Neto, presidente do Clube Brasil, que reúne
16 times da segunda divisão.
Como fosse pouco, os 36 times
do Módulo Amarelo arrecadarão,
com direitos de TV, menos do
que no ano passado.
Em 1999, cada um dos 20 integrantes da Série B recebeu R$ 50
mil mais passagens aéreas por jogo fora de casa.
Agora, o Clube dos 13 pagará a
cada clube, na primeira fase, R$ 16
mil mais passagens.
Os três classificados para a segunda recebem mais R$ 23 mil,
valor que vai aumentando de
acordo com seu avanço.
Por fim, estão no Módulo Amarelo Paraná e Botafogo-SP, os dois
únicos clubes rebaixados à Série B
no ano passado que não foram
contemplados com a virada de
mesa -como ocorreu com América-MG, Fluminense e Bahia.
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