DA REPORTAGEM LOCAL

Flagrado no controle antidoping durante o Mundial masculino de Indianápolis, encerrado no dia 8 de setembro, o brasileiro Rafael Araújo, o Baby, 22, divulgou ontem o resultado de um outro exame a que se submeteu, duas semanas depois do término do torneio, e que teria dado negativo para substâncias proibidas.
Segundo o jogador, que no Mundial testou positivo para um esteróide anabólico, ele teve que realizar um novo exame na Universidade de Brigham Young, que o convidara neste ano para defendê-la no torneio universitário.
Segundo as regras da NCAA (a entidade que controla o esporte universitário nos EUA), todo atleta que apresenta um teste positivo em competições internacionais é obrigado a passar por novo exame. Caso permaneça o resultado, ele é suspenso por um ano.
"Espero mostrar a todos que eu nunca fiz uso de esteróide pesado e nem usava produtos proibidos, pois jamais faria algo errado que pudesse prejudicar a minha carreira", declarou o jogador, por meio de uma carta à imprensa.
No comunicado, Baby ainda menciona a próxima segunda-feira como o dia da divulgação da contraprova do exame feito no Mundial pela Fiba (Federação Internacional de Basquete), um dado não confirmado pela própria entidade e pela CBB. A federação que controla o basquete nacional anunciou que irá esperar um ofício da Fiba para se pronunciar.
Embora liberado para atuar nos EUA, Baby deverá ser suspenso pela entidade caso a contraprova dê positivo, uma vez que, em seus julgamentos, exames de terceiros não costumam ser considerados.



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