|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Técnico passou por oito países
da Reportagem Local
Em sua atípica carreira como jogador e treinador, Paulo Mata
passou por oito países (quatro
continentes), da visitadíssima
França ao desconhecido Sudão,
passando pela exótica Tailândia.
Baiano de Salvador, o atual cantor e compositor tem residência fixada no Rio de Janeiro há 33 anos.
Começou a jogar ainda na cidade natal, no Galícia. No Rio, atuou
por Vasco, Bangu e Bonsucesso.
A epopéia do centroavante seguiu mundo afora -jogou no Vera Cruz (México), no Toulon
(França), no Deportivo Itália (Venezuela), no Toronto Blizers (Canadá) e no New York Apolo
(EUA), onde encerrou a carreira,
aos 34 anos.
Iniciou as atividades como técnico comandando os juniores do
Bangu, em 85.
De lá, foi para o Nadia Al Gotta,
da terceira divisão da Arábia Saudita. Em 94, já estava na Tailândia,
treinando o Royal Tai Navy.
No ano seguinte, assumiu o Helal, do Sudão, palco das suas mais
fantásticas histórias.
""Há três dias no país, fui convidado para uma festa. Havia um cara mal encarado na mesa atrás da
nossa. No dia seguinte, descobri
que era Carlos, o ""Chacal", que
havia sido preso naquela noite."
Também no Sudão, Mata foi
perseguido pela polícia religiosa
muçulmana do país, a Mutawa,
por entrar em campo fazendo o sinal da cruz.
""Tive que acatar o pedido. Aquilo não é brincadeira. Só fui porque
estava desempregado."
(FV)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|