São Paulo, sábado, 7 de fevereiro de 1998

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Técnico passou por oito países

da Reportagem Local

Em sua atípica carreira como jogador e treinador, Paulo Mata passou por oito países (quatro continentes), da visitadíssima França ao desconhecido Sudão, passando pela exótica Tailândia.
Baiano de Salvador, o atual cantor e compositor tem residência fixada no Rio de Janeiro há 33 anos.
Começou a jogar ainda na cidade natal, no Galícia. No Rio, atuou por Vasco, Bangu e Bonsucesso.
A epopéia do centroavante seguiu mundo afora -jogou no Vera Cruz (México), no Toulon (França), no Deportivo Itália (Venezuela), no Toronto Blizers (Canadá) e no New York Apolo (EUA), onde encerrou a carreira, aos 34 anos.
Iniciou as atividades como técnico comandando os juniores do Bangu, em 85.
De lá, foi para o Nadia Al Gotta, da terceira divisão da Arábia Saudita. Em 94, já estava na Tailândia, treinando o Royal Tai Navy.
No ano seguinte, assumiu o Helal, do Sudão, palco das suas mais fantásticas histórias.
""Há três dias no país, fui convidado para uma festa. Havia um cara mal encarado na mesa atrás da nossa. No dia seguinte, descobri que era Carlos, o ""Chacal", que havia sido preso naquela noite."
Também no Sudão, Mata foi perseguido pela polícia religiosa muçulmana do país, a Mutawa, por entrar em campo fazendo o sinal da cruz.
""Tive que acatar o pedido. Aquilo não é brincadeira. Só fui porque estava desempregado." (FV)


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