São Paulo, quinta-feira, 07 de abril de 2011

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Em jogo tenso, torcida apoia Ganso e Muricy

DOS ENVIADOS A SANTOS

Para recolocar o Santos na Libertadores, a torcida quase lotou a Vila Belmiro, apoiou os jogadores, ovacionou Muricy Ramalho e fez do estádio um caldeirão.
Os protestos que chatearam Paulo Henrique Ganso no domingo, quando foi chamado de mercenário, foram substituídos por gritos como "O Paulo Henrique é o maestro do Peixão". Ao ser substituído, foi ovacionado.
Quando os torcedores avistaram seu novo treinador, que será apresentado hoje, puxaram imediatamente o coro "É, Muricy". Ele respondeu com acenos, do camarote do presidente.
Muricy conversou por quase uma hora com dirigentes do clube na sala da presidência. Saiu de lá escoltado por seguranças e evitou falar com jornalistas.
Mais cedo, à tarde, visitou a concentração do time, conversou com Marcelo Martelotte e os jogadores.
Dentro do estádio, desde horas antes do início da partida, o clima não poderia ser melhor, digno dos bons tempos dos meninos da Vila, no ano passado. Bexigas, fogos, apitos e 11.000 máscaras de Neymar enfeitaram as arquibancadas.
O clima ficou tenso após as expulsões dele, de Zé Love e de Elano, que já havia sido substituído. "Saí do banco para falar com o Maikon Leite, e o bandeira falou que eu estava brigando com ele", explicou Elano.
Nenhum dos três enfrentará o Cerro Porteño, semana que vem, em jogo decisivo para a equipe santista.
"O juiz operou o Santos. Agora, com um técnico campeão, buscamos o título", disse o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
A pressão do Colo Colo, que fez dois gols e buscou o empate até o final da partida também gerou nervosismo. Mas, no fim, houve muita comemoração pela vitória. (LL e LR)


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