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Pernambuco inspira o Palmeiras
ALEC DUARTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Pernambuco pode ser o cenário
ideal para a reabilitação do Palmeiras, que hoje enfrenta o Santa
Cruz às 21h40, em Recife, pelo
Brasileiro da Série B.
O jogo será o primeiro do clube
paulista no campeonato transmitido ao vivo pela televisão.
A relação palmeirense com Pernambuco é estreita. Nenhum outro Estado nordestino viu mais
apresentações da equipe na história do Nacional -desde 1971, foram 29 partidas. Em 72,4% delas,
o time de São Paulo voltou para
casa conquistando pontos (13 vitórias e oito empates).
Além disso, grandes jogadores
da história do clube, como Rivaldo (década de 90), Jorge Mendonça (80), Gildo (70), Vavá e Rinaldo
(60), são pernambucanos.
Neste ano, porém, o Palmeiras
já jogou no Estado uma vez e foi
derrotado pelo Náutico (2 a 1).
Hoje, o time apresenta um novo
titular, nascido no Recife e que sonha em repetir a trajetória dos
conterrâneos famosos que vestiram a mesma camisa: o lateral-esquerdo Lúcio, que ganhou a vaga
de Marquinhos (também pernambucano) e começa jogando
pela primeira vez -ele estreou no
segundo tempo do empate por 1 a
1 com o CRB, no sábado passado.
"Só de parentes, eu garanto uns
15 torcedores no Arrudão", afirmou o jogador, escalado para dar
equilíbrio ao time, que vem abusando das jogadas pelo lado oposto graças à boa fase do lateral-direito Alessandro.
Outra novidade no Palmeiras é
o goleiro Sérgio, que substitui
Marcos -gripado e de licença-paternidade (sua filha Anna Júlia
nasceu na quarta-feira).
O reserva volta ao time perto de
uma data histórica: o fim do jejum
de 16 anos sem conquistas, que
completa uma década no dia 12.
Sérgio era o goleiro na vitória de 4
a 0 sobre o Corinthians que deu
ao clube o título paulista de 1993.
"Por incrível que pareça, a pressão da torcida era maior nos tempos de fila do que agora, mesmo
na segunda divisão. Hoje, a cobrança está mais em cima dos dirigentes", disse Sérgio.
A gripe quase fez mais estragos
no elenco. Seis jogadores tiveram
problemas durante a semana, e o
técnico Jair Picerni, infectado pelo
vírus Influenza, perdeu quatro
dias de trabalho. Ontem, o técnico
comandou o último treino e viajou normalmente com a delegação. "Desde a partida contra o
CRB eu já estava um caco, precisei
tomar injeção para aguentar ficar
no banco de reservas", declarou
Picerni, para quem a vitória hoje
"é o melhor remédio".
A volta do técnico também esclareceu os problemas de relacionamento levantados pelo meia
Pedrinho. Ele e Picerni conversaram sobre a atuação do jogador
contra o CRB e selaram a paz.
Agora, o treinador se vê às voltas com as reclamações do atacante colombiano Muñoz, insatisfeito com a reserva. O técnico, que
garante que o jogador não fez nenhuma reivindicação, chegou a
sugerir uma acareação. "Eu aposto que se ele vier aqui [na sala de
imprensa], na minha presença,
não vai falar coisa nenhuma."
NA TV - Santa Cruz x
Palmeiras, às 21h40, ao vivo,
na Record
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