DA REPORTAGEM LOCAL

Para cuidar da segurança, os gregos pediram uma mãozinha a outros países. Reino Unido, Espanha, EUA, Israel, França, Alemanha e Austrália têm dado apoio a Atenas, e a Rússia pode entrar no esquema.
A operação é comandada por Peter Ryan, que atuou nas polícias da Inglaterra e da Austrália e cuidou da segurança de Sydney-00, que não registrou incidentes.
Segundo ele, a Scotland Yard, a polícia britânica, tem auxiliado a Grécia desde a escolha da sede dos Jogos.
""Eles têm muitos especialistas em controle de público em grandes eventos. Não se trata apenas da preocupação com atentados terroristas, mas também com incidentes como tumulto generalizado, furtos, até superlotação de ginásios", afirmou.
No início deste mês, a cúpula do FBI esteve em Atenas. Ela teria ido verificar os furos nos treinamentos antiterrorismo detectados nas simulações de agosto.
Segundo a imprensa americana, uma mulher grávida teria entrado em um estádio com explosivos atados ao corpo sem ser revistada. Além disso, os gregos teriam deixado de lado a preocupação com a vigilância das encostas dos montes gregos, entre outros problemas, o que teria feito Israel ameaçar boicotar os Jogos.
Em 1972, nos Jogos de Munique, a delegação israelense foi alvo de atentado que chocou o mundo. Um grupo terrorista palestino entrou na Vila, matou dois atletas israelenses e fez outros de reféns. Fracassada tentativa de resgate resultou na morte de mais nove. Já em 1996, em Atlanta, um atentado matou duas pessoas e gerou uma série de reclamações sobre a segurança. (JCA E ML)


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