São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2006

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Luxo integra rol de rusgas com a Fifa

DO ENVIADO A MUNIQUE

Os camarotes podem até agradar a seus freqüentadores, mas sua configuração nos estádios virou mais um item na longa lista de atritos entre o comitê organizador do Mundial e a Fifa, a entidade máxima do futebol.
O primeiro, presidido pelo ex-atleta Franz Beckenbauer, teve que engolir várias ordens distribuídas pela Fifa. Assim, desagradou ao público e também a empresas que sempre foram parceiras do futebol na Alemanha.
Exemplo emblemático ocorreu com os ingressos. Cada um dos 15 patrocinadores da Fifa recebeu mais de 25 mil entradas. E pouca coisa acabou nas mãos dos torcedores alemães. O comitê pediu a diminuição dos camarotes para ampliar o espaço do público. Foi em vão.
A disputa atingiu também preferências pessoais da população. Apoiada pela americana Budweiser, a Fifa pediu que, nas cidades que recebem o Mundial, não fosse vendido outro tipo de cerveja em dias de jogos. Após muita reclamação dos organizadores, houve afrouxamento na restrição. Mesmo assim, em áreas reservadas pela Fifa, cerveja alemã não entra.
O pior é que esta Copa custou caro ao governo alemão. No total, foram investidos 3,7 bilhões em infra-estrutura e cerca de 1,5 bilhão na modernização dos estádios.
A idéia é recuperar parte do valor com os 3,5 milhões de turistas esperados. (GR)


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