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Luxo integra rol de rusgas com a Fifa
DO ENVIADO A MUNIQUE
Os camarotes podem até
agradar a seus freqüentadores, mas sua configuração
nos estádios virou mais um
item na longa lista de atritos
entre o comitê organizador
do Mundial e a Fifa, a entidade máxima do futebol.
O primeiro, presidido pelo
ex-atleta Franz Beckenbauer, teve que engolir várias
ordens distribuídas pela Fifa.
Assim, desagradou ao público e também a empresas que
sempre foram parceiras do
futebol na Alemanha.
Exemplo emblemático
ocorreu com os ingressos.
Cada um dos 15 patrocinadores da Fifa recebeu mais de
25 mil entradas. E pouca coisa acabou nas mãos dos torcedores alemães. O comitê
pediu a diminuição dos camarotes para ampliar o espaço do público. Foi em vão.
A disputa atingiu também
preferências pessoais da população. Apoiada pela americana Budweiser, a Fifa pediu
que, nas cidades que recebem o Mundial, não fosse
vendido outro tipo de cerveja
em dias de jogos. Após muita
reclamação dos organizadores, houve afrouxamento na
restrição. Mesmo assim, em
áreas reservadas pela Fifa,
cerveja alemã não entra.
O pior é que esta Copa custou caro ao governo alemão.
No total, foram investidos
3,7 bilhões em infra-estrutura e cerca de 1,5 bilhão na
modernização dos estádios.
A idéia é recuperar parte
do valor com os 3,5 milhões
de turistas esperados.
(GR)
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