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Para evitar excessos, Roma decreta lei seca no centro
SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A ROMA
A Prefeitura de Roma decretou lei seca hoje em todo o centro histórico da capital italiana,
principal ponto de concentração dos torcedores.
Para tentar evitar excessos
da torcida, o prefeito Walter
Veltroni proibiu a venda de bebidas alcoólicas duas horas antes da final da Copa do Mundo.
A suspensão da lei ocorrerá somente às 3h de amanhã.
Se a Itália acabar com o jejum
de 24 anos sem vencer o Mundial, as ruas de Roma deverão
ser tomadas por cerca de 1 milhão de torcedores.
Na terça-feira, após a classificação à final, várias ruas ficaram congestionadas. Agora, a
polícia fechará todas as vias.
Elas só serão reabertas na madrugada de amanhã.
Garrafas de vidro também
estarão proibidas na região. Na
última comemoração, coquetéis molotov foram lançados
nas ruas. No meio da confusão,
apenas um menor foi preso.
As forças de segurança armaram um esquema de policiamento, com 3.000 homens.
O esquema de atendimento
médico aos torcedores impressiona. Cerca de 80 ambulâncias
estarão de prontidão.
Uma das tendas ficará próxima da Embaixada da França, o
que irritou a comunidade do
país vizinho. Desde o início do
Mundial, os franceses se reuniam em frente à representação para assistir aos jogos em
um telão montado no local.
O clima em Roma é festivo.
""Devido à sujeira no nosso futebol, ninguém confiava no time. Mas, agora que chegamos,
temos que ganhar", diz o arquiteto Tiago Veltron, 28, referindo-se ao escândalo de manipulação de resultados na Série A.
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