São Paulo, domingo, 09 de julho de 2006

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Para evitar excessos, Roma decreta lei seca no centro

SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A ROMA

A Prefeitura de Roma decretou lei seca hoje em todo o centro histórico da capital italiana, principal ponto de concentração dos torcedores.
Para tentar evitar excessos da torcida, o prefeito Walter Veltroni proibiu a venda de bebidas alcoólicas duas horas antes da final da Copa do Mundo. A suspensão da lei ocorrerá somente às 3h de amanhã.
Se a Itália acabar com o jejum de 24 anos sem vencer o Mundial, as ruas de Roma deverão ser tomadas por cerca de 1 milhão de torcedores.
Na terça-feira, após a classificação à final, várias ruas ficaram congestionadas. Agora, a polícia fechará todas as vias. Elas só serão reabertas na madrugada de amanhã.
Garrafas de vidro também estarão proibidas na região. Na última comemoração, coquetéis molotov foram lançados nas ruas. No meio da confusão, apenas um menor foi preso.
As forças de segurança armaram um esquema de policiamento, com 3.000 homens.
O esquema de atendimento médico aos torcedores impressiona. Cerca de 80 ambulâncias estarão de prontidão.
Uma das tendas ficará próxima da Embaixada da França, o que irritou a comunidade do país vizinho. Desde o início do Mundial, os franceses se reuniam em frente à representação para assistir aos jogos em um telão montado no local.
O clima em Roma é festivo. ""Devido à sujeira no nosso futebol, ninguém confiava no time. Mas, agora que chegamos, temos que ganhar", diz o arquiteto Tiago Veltron, 28, referindo-se ao escândalo de manipulação de resultados na Série A.


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