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Exportação de técnicos pode
se tornar filão
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
Neste Pan, os judocas brasileiros têm a possibilidade de
enfrentar um inimigo caseiro.
Esses adversários não estarão
sobre os tatames, mas dando
orientações a seus oponentes.
E a tendência é que esse cenário seja cada vez mais frequente
dentro dos próximos anos.
Aron Oliveira é brasileiro, mas
faz parte da delegação de El Salvador. Ele dirige dois judocas:
Miguel Moreno (até 66 kg) e
Delmy Vigil (até 57 kg). Barbosa conta que trabalhava em um
projeto social na favela da Rocinha que foi relegado a segundo
plano pela Prefeitura do Rio.
"Recebi a oferta do governo de
El Salvador [via CBJ] e não titubeei", diz Oliveira, que competia até o ano passado.
"Ele nos ensinou um judô
alegre", conta Moreno, sobre
sua experiência com Oliveira.
Além de Oliveira, Douglas
Vieira também orientará um
judoca estrangeiro: o chileno
Gabriel Lama (até 90 kg).
Segundo Floriano Paulo Neto, técnico da seleção brasileira,
mais treinadores foram assediados por estrangeiros. "Sei
que outros países também andaram procurando. Um deles
foi o Peru", diz Neto. "Nosso
judô tem qualidade. É por isso
que vem gente da Bélgica, Holanda, Venezuela e Portugal
treinar no Brasil."
(EO, GR E JCA)
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