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São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2003

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Exportação de técnicos pode se tornar filão

DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO

Neste Pan, os judocas brasileiros têm a possibilidade de enfrentar um inimigo caseiro.
Esses adversários não estarão sobre os tatames, mas dando orientações a seus oponentes.
E a tendência é que esse cenário seja cada vez mais frequente dentro dos próximos anos. Aron Oliveira é brasileiro, mas faz parte da delegação de El Salvador. Ele dirige dois judocas: Miguel Moreno (até 66 kg) e Delmy Vigil (até 57 kg). Barbosa conta que trabalhava em um projeto social na favela da Rocinha que foi relegado a segundo plano pela Prefeitura do Rio. "Recebi a oferta do governo de El Salvador [via CBJ] e não titubeei", diz Oliveira, que competia até o ano passado.
"Ele nos ensinou um judô alegre", conta Moreno, sobre sua experiência com Oliveira.
Além de Oliveira, Douglas Vieira também orientará um judoca estrangeiro: o chileno Gabriel Lama (até 90 kg).
Segundo Floriano Paulo Neto, técnico da seleção brasileira, mais treinadores foram assediados por estrangeiros. "Sei que outros países também andaram procurando. Um deles foi o Peru", diz Neto. "Nosso judô tem qualidade. É por isso que vem gente da Bélgica, Holanda, Venezuela e Portugal treinar no Brasil." (EO, GR E JCA)

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