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ATENAS 2004
Entre gramados e grilos, cidade é oposto de Atenas
DO ENVIADO A OLÍMPIA
Não é apenas no ritmo de
preparação que a pequena
Olímpia difere de Atenas. O
ambiente, o clima e o cenário são outros. A começar
pela cor. A cidade, de pouco
mais de 11 mil habitantes, é
verde -e não cinza como a
capital. Encravada em um
vale, cercada por pequenos
montes e banhada por dois
rios, o Alfeu e o Cládeos, a
região é repleta de árvores e
de vastos gramados.
Esqueça também o trânsito caótico de Atenas e a poluição sonora de carros e caminhões. Em Olímpia, mesmo à tarde, com calor forte,
o que se ouve são grilos.
E é esse ambiente bucólico,
associado ao valor arqueológico, que sustenta a cidade.
Olímpia vive do turismo e
não se envergonha de emprestar os nomes de celebridades históricas ou da mitologia grega em seu comércio.
Em Olímpia, o turista pode
se hospedar no hotel Hércules, jantar no restaurante Sócrates e fazer compras no
atelier Apolo. E, além do Stádion, o visitante pode conhecer outros pontos importantes da história grega
-e do esporte. A maior parte, porém, está no chão. O
que restava dos templos,
após o domínio romano, foi
destruído por dois fortes terremotos, em 522 e 551.
Do Templo de Zeus, mais
importante prédio da antiga
Olímpia, só restam a base e
restos de colunas dóricas.
Era lá que ficava a estátua de
Zeus, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Atrás do templo, segundo
a lenda, ficava a oliveira sagrada, cujos ramos eram dados aos vencedores.
Ao fim do quinto dia de
provas, os campeões eram
recebidos para um banquete
no Pritaneu, a casa dos oficiais de Olímpia.
(FSX)
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