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Pontos corridos castigam atleticanos e vascaínos
Entre os grandes, rivais de hoje têm o pior aproveitamento no Brasileiro
DE SÃO PAULO
Vasco e Atlético-MG, que
se enfrentam hoje, às 21h, em
São Januário, são os clubes
grandes do país que mais penam para aprender a mecânica dos pontos corridos.
Desde que o sistema foi
adotado no Brasileiro, na
edição de 2003, os dois alvinegros são, entre os 12 grandes de Rio, São Paulo, Belo
Horizonte e Porto Alegre, os
donos dos piores aproveitamentos. Ambos estão na modesta casa dos 43%.
Tanto Vasco quanto Atlético-MG caíram para a Série B
sob as regras dos pontos corridos. Nenhum deles conseguiu até hoje chegar à zona
de classificação para a Libertadores da América. Entre as
outras potências, só o Botafogo (que ao menos não foi rebaixado com o atual regulamento) também não conseguiu lugar nesse grupo.
Em 2010, com graus diferentes, os dois clubes repetem a mesma falta de aptidão
para jogar um campeonato
em que planejamento e elenco são fundamentais.
O Vasco começou mal,
mas reagiu nas últimas rodadas. Só que isso foi suficiente
apenas para colocar o clube
carioca numa posição intermediária (começou o segundo turno na oitava posição).
A situação dos mineiros é
muito mais dramática. Com
apenas 17 pontos em 57 disputados, o Atlético-MG está
na zona do rebaixamento.
Além do retrospecto pífio
nos pontos corridos, os oponentes no jogo de hoje têm
outras coisas em comum.
No comando técnico, o
Vasco tem um discípulo de
Vanderlei Luxemburgo, que
comanda o Atlético-MG. Paulo César Gusmão era treinador de goleiros em alguns
dos melhores momentos do
hoje apagado Luxemburgo,
que não conquista um título
nacional desde 2004.
Os elencos de Atlético-MG
e Vasco são recheados de jogadores veteranos (casos de
Felipe, no time do Rio de Janeiro, e Ricardinho, na equipe mineira) e polêmicos (os
vascaínos Carlos Alberto e
Zé Roberto e os atleticanos
Obina e Diego Souza).
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