São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2010

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Pontos corridos castigam atleticanos e vascaínos

Entre os grandes, rivais de hoje têm o pior aproveitamento no Brasileiro

DE SÃO PAULO

Vasco e Atlético-MG, que se enfrentam hoje, às 21h, em São Januário, são os clubes grandes do país que mais penam para aprender a mecânica dos pontos corridos.
Desde que o sistema foi adotado no Brasileiro, na edição de 2003, os dois alvinegros são, entre os 12 grandes de Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, os donos dos piores aproveitamentos. Ambos estão na modesta casa dos 43%.
Tanto Vasco quanto Atlético-MG caíram para a Série B sob as regras dos pontos corridos. Nenhum deles conseguiu até hoje chegar à zona de classificação para a Libertadores da América. Entre as outras potências, só o Botafogo (que ao menos não foi rebaixado com o atual regulamento) também não conseguiu lugar nesse grupo.
Em 2010, com graus diferentes, os dois clubes repetem a mesma falta de aptidão para jogar um campeonato em que planejamento e elenco são fundamentais.
O Vasco começou mal, mas reagiu nas últimas rodadas. Só que isso foi suficiente apenas para colocar o clube carioca numa posição intermediária (começou o segundo turno na oitava posição).
A situação dos mineiros é muito mais dramática. Com apenas 17 pontos em 57 disputados, o Atlético-MG está na zona do rebaixamento.
Além do retrospecto pífio nos pontos corridos, os oponentes no jogo de hoje têm outras coisas em comum.
No comando técnico, o Vasco tem um discípulo de Vanderlei Luxemburgo, que comanda o Atlético-MG. Paulo César Gusmão era treinador de goleiros em alguns dos melhores momentos do hoje apagado Luxemburgo, que não conquista um título nacional desde 2004.
Os elencos de Atlético-MG e Vasco são recheados de jogadores veteranos (casos de Felipe, no time do Rio de Janeiro, e Ricardinho, na equipe mineira) e polêmicos (os vascaínos Carlos Alberto e Zé Roberto e os atleticanos Obina e Diego Souza).


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