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Promotoria põe na mira dirigente do Atlético-MG
Alexandre Kalil corre riscos em duas esferas
DE SÃO PAULO
A situação do presidente
do Atlético-MG, Alexandre
Kalil, está degringolando assim como a da equipe, que,
na zona de rebaixamento
Brasileiro, encara nesta noite
o Vasco, em São Januário.
O Ministério Público de Minas Gerais vai analisar as declarações em que ele disse:
"Se eles [jogadores] tomarem
um cacete na madrugada,
não vai fazer mal nenhum".
"Na seara criminal, ele pode responder tanto por incentivo à violência, que agora é uma figura típica do Estatuto do Torcedor, como também por apologia ao crime",
declarou o promotor público
José Antônio Baeta.
"Na esfera cível, caso haja
repercussão por parte da torcida do Atlético-MG, pode até
causar a destituição dele do
cargo", finalizou o promotor.
Kalil, por seu lado, veio a
público e ironizou a repercussão das suas declarações.
"Falei o que penso. Acho
que, se pegar jogador de madrugada, bebendo e conosco
na zona de rebaixamento,
deve pagar uma dose de uísque para ele... Isso tudo é
uma cretinice e está todo
mundo fazendo onda com
uma bobagem absoluta."
Kalil também está na mira
do STJD (Superior Tribunal
de Justiça Desportiva). Ele
pode ser enquadrado no artigo 243-D do Código Brasileiro
de Justiça Desportiva (CBJD).
Se condenado, o cartola
poderá ser suspenso pelo
prazo de 360 a 720 dias e ainda poderá ter de pagar multa
entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Via assessora de imprensa, Kalil falou que aguardará
as medidas tomadas pela
Promotoria para poder definir as providências cabíveis.
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