DA REPORTAGEM LOCAL

O desejo de Scolari de deixar o Brasil deu-se, segundo o próprio, durante a Copa-2002.
Antes mesmo da final contra a Alemanha, em que a seleção conquistou o penta ao vencer por 2 a 0, o técnico fez um discurso em que deixou claro seu sonho de cruzar as fronteiras do país para dirigir um clube ou uma seleção estrangeira.
"Tomara que alguém se candidate e me ofereça uma vaga. Passa pela minha idéia, sim, trabalhar em uma outra seleção. Parlamos italiano, hablamos español", chegou a afirmar três dias antes da final.
Quando retornou ao Brasil, voltou a dizer que gostaria de dirigir uma seleção estrangeira e, ao lançar o livro que contava suas experiências no Mundial, reconheceu que a preferência era por uma da Europa.
"Seria maravilhoso trabalhar na Itália, na Espanha ou em Portugal. Gostaria muito, sim, de ir para a Europa, quem sabe a própria França um dia não esteja em meu futuro", declarou, em entrevista a uma publicação francesa.
Mas até agora não recebeu convites da Europa -de seleção ou clube. Do estrangeiro, a primeira proposta foi a do México, cuja melhor colocação numa Copa foi chegar às quartas-de-final em 1970 e 1986, anos em que abrigou o torneio.


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