São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2004

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Brasil vai do ocaso à coqueluche

DO ENVIADO A MARACAIBO

Atração em todo planeta, o Brasil já jogou para 8.000 torcedores em jogo de eliminatória para Copa na Venezuela e passava despercebido pelo seu vizinho.
Nada disso se repete em Maracaibo. As 35 mil entradas para o jogo de hoje se esgotaram em poucas horas. É impossível encontrar lugar em um hotel na quente cidade -existe, segundo a meteorologia, a possibilidade de uma forte chuva na hora do jogo.
O entusiasmo venezuelano causou problemas para a segurança da seleção. Os fãs locais foram mais espertos do que em outros países sul-americanos, nos quais a delegação pega um ônibus ainda na pista e dribla a curiosidade da multidão que vai aos aeroportos.
Em Maracaibo, os torcedores ficaram na porta do hotel. Quando o ônibus chegou o tumulto foi generalizado, com centenas de torcedores cercando os atletas brasileiros -uma mulher desmaiou.
"Geralmente tomamos precauções, mas desta vez não funcionou", declarou o técnico Parreira.
Ontem, com o hotel superlotado, cada jogador andava acompanhado de seguranças e, para proteger os atletas, normas básicas de segurança foram desrespeitadas.
Para evitar invasores no andar reservado à seleção, o hotel fechou todas suas escadas, inclusive as de emergência. Para subir ou descer dos andares, somente dois elevadores -e grandes filas.
No treino, um garoto de cerca de 10 anos invadiu o campo e abraçou Ronaldinho. (PC)


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