DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico do São Caetano, Jair Picerni, espera tirar proveito da sequência de derrotas sofrida pelo Palmeiras nos últimos dias.
"No futebol, você pode jogar terça, quinta e domingo, sem folga. Se estiver ganhando, tudo bem. Aí, toma duas. É claro que o emocional mexe um pouquinho. E o nosso emocional está impecável", comparou Picerni.
O treinador é um dos poucos a ver vantagem nos problemas do adversário. "Acho que eles vão vir com tudo para cima", projetou o atacante Wágner.
"Encarar uma equipe querendo se reabilitar é muito perigoso", completou Zinho, seu colega de ataque hoje, em substituição a Adhemar, suspenso por ter sido expulso no primeiro jogo.
A velocidade de Zinho é apontada como um dos trunfos do São Caetano para obter a vaga.
"Com o Zinho, melhoramos o nosso contra-ataque, porque trata-se de um velocista. Ele tem movimentação total, não pára em campo", afirmou Picerni.
Aos 34 anos, o paraibano Zinho, criado em Natal (RN), ex-cobrador de ônibus, atribui a manutenção do vigor físico às suas origens. "Talvez o segredo seja por eu ser nordestino. Comparo os nordestinos àqueles corredores quenianos. Temos um pulmão mais resistente", interpretou o atacante.
Apesar da idade, ele não pensa em se aposentar agora. "Estou no meu melhor momento. Enquanto estiver correndo do jeito que estou, vou jogando", disse Zinho, vice-artilheiro do time na Copa JH, com 13 gols. (FV e LS)


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