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Conterrâneo aprova nudez em revista gay
do enviado a Nazaré (BA)
"Vampeta, você é 10. Cerâmica
Naísa", "Zé da Carioca feliz abraça
o campeão brasileiro Vampeta",
"Luxemburgo o técnico de visão
escalou Vampeta para ser campeão. Homenagem A.D. Nazaré",
"Supermercado Estrela parabeniza o melhor atleta do Brasil o nosso
Vampeta".
As faixas denunciam.
Espalhadas pelos quatro cantos
da cidade e assim mesmo como se
lê acima, desprovidas de pontuação, não deixam dúvida de que
Vampeta é hoje a maior celebridade de Nazaré. Um centro poliesportivo inaugurado recentemente
pela prefeitura foi até batizado de
Marcos André Batista Santos, nome de registro do jogador.
O prestígio de Vampeta produziu um fenômeno que seria inimaginável para um cidade de 25 mil
habitantes no interior do Brasil: a
população, de adolescentes a septuagenários, aprova em massa a
iniciativa de Vampeta de ter posado nu para uma revista gay, que foi
às bancas neste fim-de-semana.
"Apesar de ele ter me dado um
bolo, não o critico. Acho certo. O
que é que tem ele posar nu? Eu posaria", disse o comerciante Rafael
Barbosa, 56, se queixando de que
Vampeta não lhe deu uma ajuda
para montar uma barraquinha de
sorvete.
Para a agente da Polícia Federal
Rosângela Gomes, 38, "Vampeta
foi muito ele, não se importou com
a opinião dos outros".
"Ele é uma pessoa muito voltada
para a família e para as origens",
elogiou a policial.
"Cada um tem o livre arbítrio de
fazer o que quiser. O mundo está
mudado. Nessa rua aí mesmo, onde funciona o baixo meretrício,
antigamente ninguém nem passava. Hoje é diferente", disse o operador de raios X desempregado José Branco, 38.
(FV)
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