da Reportagem Local

Os jogadores brasileiros estão cada vez mais preocupados com os seus direitos de imagem.
Os atletas do Cruzeiro, por exemplo, criaram recentemente uma empresa, chamada ""Gol", para negociar, conjuntamente, os valores referentes à questão.
Alguns jogadores, como o lateral-esquerdo Athirson, do Flamengo, e o goleiro Dida, do Corinthians, deixaram suas imagens aos cuidados da empresa de Marlene Mattos, que ganhou fama ao gerenciar a carreira da apresentadora Xuxa Meneghel.
Outros atletas, como Ronaldinho, do Grêmio, e Raí, do São Paulo, também estudam a possibilidade de ter a imagem ""trabalhada" por Marlene Mattos.
Raí tem um dos salários mais vultosos do futebol brasileiro -ganha cerca de US$ 200 mil por mês. O São Paulo, porém, tem explorado e lucrado com a imagem do jogador em uma série de campanhas publicitárias.
O meia-são-paulino foi garoto-propaganda do projeto Sócio-Torcedor, alternativa criada pelo São Paulo para arrecadar mais fundos junto aos seus torcedores. Também atuou em comerciais de sandálias e roupas na mídia.
A briga maior é com o Clube dos 13, entidade que reúne os principais times do Brasil e que contesta os valores que deveriam ser pagos aos jogadores pelos direitos de arena -20% do que os clubes arrecadam com a venda de direitos para a televisão deveria ser repassado aos atletas.


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