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Qualidades do rival devem ser menosprezadas
DA REPORTAGEM LOCAL
Enfrentar o segundo time
que mais dribla no Rio-SP não
vai mudar a tática de marcação
do Corinthians. Para o técnico
Carlos Alberto Parreira, é o
Guarani que terá problemas
com Leandro, Deivid e Gil, que
formam o ataque do time que
mais vezes finaliza por partida
no Torneio Rio-São Paulo.
"Já enfrentamos várias equipes rápidas e habilidosas no
campeonato. Mas temos que
impor o nosso jogo. Time bom
é aquele que impõe o seu jogo.
E agora é que a minha escolha
pelos três atacantes está ficando boa", disse o técnico.
Em média, os campineiros
driblam 18,3 vezes por partida,
e o Corinthians é apenas o nono colocado no ranking de desarmes elaborado pelo Datafolha -com 117,1.
"Vamos ter que criar mecanismos para segurá-los sem
mudar nosso esquema. Kléber
e Rogério continuarão apoiando. Sem a bola, os três atacantes terão que formar a primeira
barreira de marcação, que será
bem adiantada. Não podemos
deixar tudo para a zaga", disse
Parreira, que terá Anderson no
lugar de Scheidt, suspenso.
Kléber se mostrou preocupado com a falta de treino de
marcação para enfrentar o 3-5-2 do Guarani. Ele teme que os
alas do rival tenham muita liberdade para atuar -Jadílson
e Luciano Baiano recebem, respectivamente, 45,1 e 44,6 bolas
por partida. Estão entre os oitos mais acionados do torneio.
"Vou tentar recuperar isso na
conversa. Não podemos ficar
vulneráveis. O ataque terá que
ajudar bastante", disse o lateral-esquerdo do Corinthians.
Parreira também elogiou os
alas do Guarani. "Eles são bastante ofensivos, mas também
não estarão tão livres, porque
estarão de olho no nosso ataque."
(MR)
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