São Paulo, domingo, 10 de março de 2002

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Qualidades do rival devem ser menosprezadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Enfrentar o segundo time que mais dribla no Rio-SP não vai mudar a tática de marcação do Corinthians. Para o técnico Carlos Alberto Parreira, é o Guarani que terá problemas com Leandro, Deivid e Gil, que formam o ataque do time que mais vezes finaliza por partida no Torneio Rio-São Paulo.
"Já enfrentamos várias equipes rápidas e habilidosas no campeonato. Mas temos que impor o nosso jogo. Time bom é aquele que impõe o seu jogo. E agora é que a minha escolha pelos três atacantes está ficando boa", disse o técnico.
Em média, os campineiros driblam 18,3 vezes por partida, e o Corinthians é apenas o nono colocado no ranking de desarmes elaborado pelo Datafolha -com 117,1.
"Vamos ter que criar mecanismos para segurá-los sem mudar nosso esquema. Kléber e Rogério continuarão apoiando. Sem a bola, os três atacantes terão que formar a primeira barreira de marcação, que será bem adiantada. Não podemos deixar tudo para a zaga", disse Parreira, que terá Anderson no lugar de Scheidt, suspenso.
Kléber se mostrou preocupado com a falta de treino de marcação para enfrentar o 3-5-2 do Guarani. Ele teme que os alas do rival tenham muita liberdade para atuar -Jadílson e Luciano Baiano recebem, respectivamente, 45,1 e 44,6 bolas por partida. Estão entre os oitos mais acionados do torneio.
"Vou tentar recuperar isso na conversa. Não podemos ficar vulneráveis. O ataque terá que ajudar bastante", disse o lateral-esquerdo do Corinthians.
Parreira também elogiou os alas do Guarani. "Eles são bastante ofensivos, mas também não estarão tão livres, porque estarão de olho no nosso ataque." (MR)



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