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SAIBA MAIS
Privatização e alta nos preços impulsam setor
DA REPORTAGEM LOCAL
E DO ENVIADO A VOLTA REDONDA
O imenso azul dos atuais
balanços das siderúrgicas
brasileiras, criadas a partir
da década de 40 no governo
Getúlio Vargas, seria tratado
como ficção nos tempos em
que a maior parte dessas empresas eram estatais.
Em 1990, um ano antes do
início do processo de privatização do setor, a CSN, a
CST e a Usiminas tiveram
prejuízos. Juntas, segundo
dados da consultoria Economática, essas três empresas
tiveram perdas de R$ 2,6 bilhões (pelos valores atuais).
Agora, em 2004, essas mesmas três empresas, somadas, registraram um lucro
que bateu nos R$ 6,6 bilhões.
Além de enxugamento na
despesa e novas táticas de
gerenciamento, as siderúrgicas foram beneficiadas pela
alta no preço do aço no mercado internacional, que também puxou os valores cobrados pelo produto no Brasil.
Em 2004, segundo a Fundação Getúlio Vargas, o preço médio do aço subiu 57%.
Com esse cenário, a siderurgia foi o setor industrial
mais lucrativo do país em
2004 e o segundo no plano
geral, só atrás dos bancos.
Para o Instituto Brasileiro
de Siderurgia, o sindicato
patronal da categoria, os
bons resultados do ano passado "foram fruto de uma
conjuntura rara na história
do setor".(PC E SR)
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