São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005

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Privatização e alta nos preços impulsam setor

DA REPORTAGEM LOCAL

E DO ENVIADO A VOLTA REDONDA

O imenso azul dos atuais balanços das siderúrgicas brasileiras, criadas a partir da década de 40 no governo Getúlio Vargas, seria tratado como ficção nos tempos em que a maior parte dessas empresas eram estatais.
Em 1990, um ano antes do início do processo de privatização do setor, a CSN, a CST e a Usiminas tiveram prejuízos. Juntas, segundo dados da consultoria Economática, essas três empresas tiveram perdas de R$ 2,6 bilhões (pelos valores atuais). Agora, em 2004, essas mesmas três empresas, somadas, registraram um lucro que bateu nos R$ 6,6 bilhões.
Além de enxugamento na despesa e novas táticas de gerenciamento, as siderúrgicas foram beneficiadas pela alta no preço do aço no mercado internacional, que também puxou os valores cobrados pelo produto no Brasil.
Em 2004, segundo a Fundação Getúlio Vargas, o preço médio do aço subiu 57%.
Com esse cenário, a siderurgia foi o setor industrial mais lucrativo do país em 2004 e o segundo no plano geral, só atrás dos bancos.
Para o Instituto Brasileiro de Siderurgia, o sindicato patronal da categoria, os bons resultados do ano passado "foram fruto de uma conjuntura rara na história do setor".(PC E SR)

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