São Paulo, domingo, 10 de abril de 2005

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Boom do aço faz cidades terem estádios modelo

DA REPORTAGEM LOCAL

E DO ENVIADO A VOLTA REDONDA

Para construir um estádio é preciso de aço e terrenos. Volta Redonda e Ipatinga têm esse material e espaço de sobra e, por isso, contam com dois dos mais modernos campos brasileiros.
O Ipatingão, em Ipatinga, e o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, possuem o dedo, respectivamente, de Usiminas e CSN.
Na cidade mineira, o estádio que já abrigou jogos de Atlético-MG e Cruzeiro pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro foi construído em um terreno da Usiminas que foi cedido à prefeitura em regime de comodato por 99 anos.
Com capacidade para 35 mil pessoas, o Ipatingão tem dois placares eletrônicos, gerador de energia próprio e um excelente gramado.
Mais moderno ainda é o estádio que abriga as partidas do Volta Redonda.
Lá cabem 20 mil pessoas e todos os ambientes fechados são climatizados. O sistema de catracas é o mais moderno no país.
A reforma do velho Raulino de Oliveira, onde Flamengo e Fluminense já mandaram jogos importantes, foi bancada pela prefeitura. O estádio foi construído no final da década de 40 pela CSN, que chegou a ser responsável pela organização do futebol amador em Volta Redonda.
Os capixabas do Serra logo também terão um campo construído graças ao boom do aço. A prefeitura local está prestes a iniciar a construção de um estádio municipal para 20 mil torcedores ao custo de R$ 2 milhões. "Para ter um time forte você precisa de um bom estádio. Com ele, vamos à Série A do Brasileiro", diz Jorge Euclides, presidente do time. (PC E SR)


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