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Liga tem estréia de "Jordan feminino'
da Reportagem Local
Chamique Holdsclaw, considerada por especialistas o "Michael Jordan" do basquete feminino, faz sua estréia na WNBA
oficialmente hoje, pelo Washington Mystics.
A ala de 21 anos é tida como
um fenômeno. Nas últimas quatro temporadas, ela se tornou o
principal destaque na Universidade de Tennessee, onde se formou em ciências políticas.
Em sua carreira na NCAA (o
campeonato universitário norte-americano), conduziu a equipe a três títulos. O único fracasso
foi neste ano, quando a Universidade de Duke eliminou Tennessee na fase final.
Dois anos atrás, Holdsclaw já
fazia parte da seleção adulta norte-americana, que ficou com a
prata na Copa América, em São
Paulo -o Brasil venceu.
No ano passado, foi a "sexta jogadora" da seleção dos EUA que
ganhou o Mundial da Alemanha. Às vésperas da final contra
a Rússia, ela falou à Folha que
seria Jordan lhe disse uma vez
para "ser sempre o mais competitiva possível" e que seria "magnífico estar à frente de uma nova
geração no basquete".
No "draft" (seleção de novatos) deste ano, Holdsclaw foi a
primeira a ser escolhida. O Washington Mystics teve o privilégio
de contar com ela porque realizou a pior campanha em 98.
Apesar de somar apenas três
vitórias em 27 partidas, a equipe
teve o público mais fiel: 15.910
torcedores por partida (a média
geral da WNBA foi de 10.869 torcedores). "A recompensa aos fãs
para essa lealdade é ter Chamique aqui", declarou a técnica
dos Mystics, Nancy Darsch.
Mais bem paga atleta da liga
(salário da temporada estimado
em US$ 200 mil), ela se surpreende com a quantidade de
cartas que tem recebido. "Querem meu dinheiro", brinca.
Holdsclaw promete ser o centro das atenções da agora única
liga profissional dos EUA. A rival ABL (American Basketball
League), sem dinheiro, fechou
as portas no final de 98.
No mês que vem, a WNBA
promoverá seu primeiro All-Star Game (Jogo das Estrelas),
tradicional evento na NBA.
(LC)
Com as agências internacionais
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