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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003

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Eleito diz que "pressão" o fez mudar palavra

DA SUCURSAL DO RIO

Alheio a pendências jurídicas, Ricardo Teixeira, 56, aproveitou a vitória na eleição de ontem e quebrou o silêncio. Após repetir por quase dois anos que não tentaria a sua quarta reeleição, o investidor do mercado financeiro que chegou ao comando do futebol nacional pelas mãos de seu ex-sogro João Havelange disse que mudou de posição ""por pressão".
""Houve uma insistência grande de clubes e federações para eu continuar", disse ele, investigado recentemente pelo Congresso -ao final da CPI do Futebol, em 2001, os senadores sugeriram ao Ministério Público o indiciamento do cartola pela suposta prática de crimes fiscais, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Ele nega todas as acusações.
Teixeira reagiu com ironia ao criticar seus opositores. ""Nada tenho a falar. Minha administração é muito ruim. Chegamos em três finais e ganhamos duas Copas."
Para o próximo mandato, ele disse ter três objetivos: trazer a Copa-2010 para o país, criar um museu da CBF e implementar um plano para o futebol elaborado pela Fundação Getúlio Vargas.
Teixeira tem a chance de superar a marca inédita de Havelange, que comandou a antiga CBD por 16 anos. Desde 89 no cargo, poderá ficar no poder por 19 anos.



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