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Eleito diz que "pressão" o fez mudar palavra
DA SUCURSAL DO RIO
Alheio a pendências jurídicas, Ricardo Teixeira, 56,
aproveitou a vitória na eleição de ontem e quebrou o silêncio. Após repetir por quase dois anos que não tentaria
a sua quarta reeleição, o investidor do mercado financeiro que chegou ao comando do futebol nacional pelas
mãos de seu ex-sogro João
Havelange disse que mudou
de posição ""por pressão".
""Houve uma insistência
grande de clubes e federações para eu continuar", disse ele, investigado recentemente pelo Congresso -ao
final da CPI do Futebol, em
2001, os senadores sugeriram ao Ministério Público o
indiciamento do cartola pela
suposta prática de crimes
fiscais, lavagem de dinheiro
e apropriação indébita. Ele
nega todas as acusações.
Teixeira reagiu com ironia
ao criticar seus opositores.
""Nada tenho a falar. Minha
administração é muito ruim.
Chegamos em três finais e
ganhamos duas Copas."
Para o próximo mandato,
ele disse ter três objetivos:
trazer a Copa-2010 para o
país, criar um museu da CBF
e implementar um plano para o futebol elaborado pela
Fundação Getúlio Vargas.
Teixeira tem a chance de
superar a marca inédita de
Havelange, que comandou a
antiga CBD por 16 anos.
Desde 89 no cargo, poderá
ficar no poder por 19 anos.
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