DA REPORTAGEM LOCAL

No seu melhor momento em três anos de seleção, Dunga, ao contrário da maioria dos treinadores, minimiza a importância da função.
Em entrevista na sede da CBF na terça-feira, o treinador diz que o mundo do futebol dá muita importância para a tática, em detrimento da técnica dos jogadores.
"Falar de tática é moda, mas isso todo mundo sabe. O que o treinador tem que fazer é dar liberdade para os jogadores", diz o treinador.
"Se eu sei tática e o rival também sabe, o jogo termina 0 a 0", falou Dunga. "O que decide é um drible", disse.
Sob seu comando, segundo o Datafolha, a seleção manteve a média de dribles da equipe quando era comandada por Parreira.
Mas, quando comparada com os tempos de Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari, a seleção de Dunga dribla quase 30% a menos.
No amistoso de quarta, Dunga não vai precisar muito da habilidade de seus jogadores. A Estônia é um dos times mais frágeis da Europa.
O país báltico é apenas o 112º no ranking da Fifa. Nas eliminatórias para a Copa de 2010, a Estônia é a quinta colocada da sua chave. (PC)


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