São Paulo, sábado, 11 de janeiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Saída de dirigente do cargo durante crises vira rotina

DA REPORTAGEM LOCAL

Já virou rotina na FPF (Federação Paulista de Futebol) o presidente Eduardo José Farah pedir licença do cargo -e ameaçar deixá-lo de vez.
Foi o que ele fez, por exemplo, em 2001, quando as CPIs no Congresso Nacional investigavam o futebol brasileiro.
Alegando problemas de saúde, o dirigente, que teve de depor tanto na da Câmara quanto na do Senado, chegou a passar o bastão a Reynaldo Bastos.
Quando as CPIs foram instaladas, chegou a ir mais longe, afirmando que iria deixar o comando da federação.
A comissão de inquérito no Senado, assim como o relatório do deputado Silvio Torres (PSDB-SP) na Câmara, sugeriu o indiciamento de Farah pelos crimes, entre outros, de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Em janeiro de 2000, quando a Folha apurava a negociação do meia polonês Piekarski do Mogi Mirim para o Bastia (França), em que Farah deixou por dois anos, sem declarar, US$ 1,2 milhão em uma conta no exterior, ele, mais uma vez, pediu licença do cargo.
Na época, deixou a Carneiro Bastos a função de responder pela operação realizada pela entidade.
Em 1993, quando completava cinco anos à frente da FPF, Farah ameaçou deixar a presidência. Dizia-se indignado com reportagem da "Veja São Paulo" que acusava o dirigente de enriquecimento ilícito.


Texto Anterior: Futebol: Às vésperas do Paulista-03, Farah pede licença da FPF
Próximo Texto: Entidade e SBT fazem anúncio sobre parceria
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.