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MEMÓRIA
Saída de dirigente do cargo durante crises vira rotina
DA REPORTAGEM LOCAL
Já virou rotina na FPF (Federação Paulista de Futebol) o
presidente Eduardo José Farah
pedir licença do cargo -e
ameaçar deixá-lo de vez.
Foi o que ele fez, por exemplo, em 2001, quando as CPIs
no Congresso Nacional investigavam o futebol brasileiro.
Alegando problemas de saúde, o dirigente, que teve de depor tanto na da Câmara quanto
na do Senado, chegou a passar
o bastão a Reynaldo Bastos.
Quando as CPIs foram instaladas, chegou a ir mais longe,
afirmando que iria deixar o comando da federação.
A comissão de inquérito no
Senado, assim como o relatório
do deputado Silvio Torres
(PSDB-SP) na Câmara, sugeriu
o indiciamento de Farah pelos
crimes, entre outros, de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Em janeiro de 2000, quando a
Folha apurava a negociação do
meia polonês Piekarski do Mogi Mirim para o Bastia (França), em que Farah deixou por
dois anos, sem declarar, US$
1,2 milhão em uma conta no
exterior, ele, mais uma vez, pediu licença do cargo.
Na época, deixou a Carneiro
Bastos a função de responder
pela operação realizada pela
entidade.
Em 1993, quando completava
cinco anos à frente da FPF, Farah ameaçou deixar a presidência. Dizia-se indignado com reportagem da "Veja São Paulo"
que acusava o dirigente de
enriquecimento ilícito.
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