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Treinador faz plano para virar empresário
da Reportagem Local
Wanderley Luxemburgo já planeja sua aposentadoria como treinador para daqui a nove anos, em
2008. Ele disse que quer continuar
no futebol, mas como empresário.
""Quero trabalhar até os 55 anos
como técnico. Vou ter ainda mais
nove para tomar porrada de vocês
(jornalistas). Depois, vou sair para
ser diretor de futebol, montar um
clube ou uma empresa que execute
o trabalho dos clubes", afirmou.
A empresa, que ele já chama de
Luxemburgo Futebol S.A., seria
contratada para desenvolver todo
o departamento de futebol profissional, incluindo a contratação de
jogadores e da comissão técnica.
""Poderia ser contratada, por
exemplo, pelo Corinthians para
cuidar de seu time por três anos.
Estabeleceríamos um valor pelo
período, e eu cuidaria de tudo.
Acho que a minha carreira vai caminhar para isso", disse.
A empresa está sendo planejada,
segundo o treinador da seleção
brasileira, de acordo com as mudanças que ele acredita que acontecerão no futebol.
""Há alguns anos, já havia dito
que o futebol brasileiro teria uma
mudança muito forte em três ou
cinco anos. E estamos tendo. No
futuro, vai ser totalmente diferente. E vai acabar caindo para isso aí.
Os clubes vão ter que contratar
uma empresa de assessoria que seja do ramo para desenvolver todo
o seu processo."
Luxemburgo afirmou que pretende cumprir integralmente o seu
contrato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e admite
prorrogá-lo posteriormente, até a
sua aposentadoria como técnico.
Ele tem um acordo verbal com a
entidade, que está sendo colocado
no papel, para trabalhar até o
Mundial de 2002, que será disputado no Japão e na Coréia do Sul.
""Mas isso não significa que, se o
Brasil ganhar a Copa, vou sair da
seleção. Vamos resolver depois."
Inglês
A nomeação para a seleção brasileira levou Luxemburgo a procurar um curso intensivo de inglês,
em uma escola de Campinas (99
km a noroeste de São Paulo).
Ele tem aula três vezes por semana, com duração de 12 horas cada.
""Estou me preparando, porque é
no domínio de idiomas que os técnicos europeus levam vantagem
sobre os brasileiros."
(MS e MD)
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