da Reportagem Local

O Grupo VR, que comprou os direitos de comercialização do Paulista-98 por R$ 41 milhões, considerou que o campeonato foi um passo importante para sua entrada no setor de entretenimento.
"A indústria do lazer tende a crescer muito nos próximos anos, e nós queremos participar do processo", disse André Szajman, vice-presidente do grupo.
"Demos uma especial atenção ao torcedor, uma atenção que antes ele não recebia."
Para 1999, o contrato com a FPF deve ser renovado. "Temos prioridade para fazê-lo nos próximos quatro anos e queremos ir melhorando."

Folha - Que avaliação o senhor faz do campeonato?
André Szajman - Foi um marco no sentido de termos introduzido inovações para dar facilidades ao torcedor.
O torcedor pôde comprar ingressos nas mais de cem lojas do Pão de Açúcar, não ficou limitado a um ou dois estádios e à Federação Paulista. Se quisesse, poderia comprar por telefone.
Houve a torcida vip, com uma série de regalias. Fora os shows e as pessoas contratadas para levar o torcedor a seu lugar no estádio, como num teatro.
Folha - Mesmo assim, houve uma série de problemas. Nas finais, quem quisesse ir como torcedor vip, por exemplo, não conseguiu...
Szajman - É claro que há o que aperfeiçoar. O Paulista deste ano foi um primeiro passo, muitos outros terão que ser dados no futuro.
Folha - O Grupo VR teve lucro ou prejuízo com o Paulista? Pelo que deu para entender, vai continuar patrocinando o evento?
Szajman - Ainda temos que sentar para colocar tudo no papel. Em termos de imagem, posso adiantar que nos saímos bem, o torcedor percebeu que o VR é sinal de organização e vai continuar trabalhando pelo conforto do torcedor.



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