DO ENVIADO A PARIS

Na semana do terceiro título de Gustavo Kuerten em Roland Garros, o tênis brasileiro viveu um novo capítulo do enredo de alegria e frustração a que já se habituou.
Ganhou o direito de voltar a organizar, em setembro, um torneio do ATPTour, série de competições que vem logo abaixo dos Masters Series em importância.
Mas ainda não sabe onde vai organizá-la -a tendência é que seja em algum lugar da cidade de São Paulo.
O campeonato só entrou no calendário depois que a Koch Tavares comprou os direitos de uma competição que acontecia na Inglaterra até o ano passado.
Com premiação de US$ 400 mil, a menor entre os torneios que fazem parte do circuito regular da ATP, o torneio brasileiro tem agora como maior desafio garantir a presença do tricampeão do Aberto da França.
Em Paris, Kuerten se mostrou inclinado a participar do torneio, que será feito pela mesma empresa que toma conta de sua carreira.
"Esse não é o momento de discutir isso", afirmou em Paris Luiz Felipe Tavares, presidente da Koch Tavares, sobre a participação ou não do líder do ranking de entradas e da Corrida dos Campeões.
O projeto prevê que seja disputado, também, um torneio feminino junto com o evento da ATP.
A competição das mulheres contará com premiação maior -US$ 625 mil.
Tem mais chances de reunir grandes estrelas -é possível que quatro das dez melhoras jogadoras do mundo participem da competição, que será disputa em quadras rápidas.
O país ainda está no páreo para organizar, no próximo ano, a Masters Cup, competição que reúne os oito melhores da temporada. (PC)