DO ENVIADO A DAEGU

Os EUA lideraram o jogo com a Coréia do Sul até os 33 minutos do segundo tempo, quando cederam o empate. Ainda assim, saíram satisfeitos de campo.
Curiosamente, quem não gostou nada da igualdade em 1 a 1 ontem foram os atletas sul-coreanos, que passaram a maior parte do tempo em desvantagem.
Os donos da casa terão de buscar sua inédita vaga na segunda fase contra Portugal, que ontem goleou a Polônia. Que, já desclassificada, será a adversária dos EUA, que também jogam por um empate, na mesma sexta-feira.
"Por quê você não está sorrindo?", escutou o técnico da Coréia do Sul, Guus Hiddink, logo após deixar o gramado.
"Porque nós tivemos cinco ou seis chances e não fizemos o gol."
"Eles nos colocaram muita pressão. Foi difícil", afirmou o goleiro americano Friedel, eleito pela Fifa o melhor em campo.
Em meio ao fogo cerrado sul-coreano, os EUA aproveitaram um lance inusitado para marcar.
Educadamente, os coreanos devolveram a bola após o jogo ter sido paralisado para atendimento de um jogador. Friedel a mandou para a frente. A seguir, Mathis apareceu nas costas do líbero coreano, Hong Myung-bo, dominou e bateu de esquerda aos 24min do primeiro tempo.
O time da casa teve ainda a chance de empatar em um pênalti, mas Friedel defendeu a cobrança de Lee Eul-yong.
O gol do empate coreano acabou vindo pelo alto -ironicamente, a opção de jogo que o time asiático temia encontrar no arsenal norte-americano-, com Ahn Jong-hwan. (ROBERTO DIAS)



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