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BASQUETE
Campeã no Pan, seleção busca regularidade nos jogos
Brasil tenta ir à Europa para ter "maioridade internacional"
da Reportagem Local
Depois do ouro no Pan-Americano de Winnipeg, a seleção brasileira masculina de basquete irá
exigir da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) mais intercâmbio para atingir uma "maioridade internacional", nas palavras
do técnico Hélio Rubens Garcia.
Segundo ele, será com um confronto constante com seleções de
outros países, principalmente europeus, que a equipe, em fase de
renovação, ganhará regularidade
e terá estabilidade (técnica, tática
e emocional) para obter sucesso
em competições importantes.
No mês passado, no Pré-Olímpico de Porto Rico, o Brasil sofreu
um dos maiores reveses de sua
história ao não se classificar para
a Olimpíada de Sydney-2000.
No Pan, encerrado no domingo,
a seleção deu a volta por cima e
obteve seu terceiro ouro no evento, com vitória sobre os EUA.
Só que, por mais que atletas e
comissão técnica tenham valorizado o resultado (equivalente ao
título das Américas), todos os rivais jogaram desfalcados.
Ciente das limitações brasileiras
no momento, Hélio Rubens afirmou ontem, na volta ao Brasil,
que a equipe "precisa de muito intercâmbio, de preferência com a
Europa". "Os melhores times do
mundo, com exceção dos da
NBA, estão lá", disse o ala Caio.
Hélio Rubens já visa uma preparação para o Mundial de 2002,
nos EUA. No Mundial-98, o Brasil
foi o décimo entre 16 países.
Neste ano, a seleção não joga
mais. No ano 2000, a CBB quer organizar um torneio, em julho, que
deverá ter todos os campeões
mundiais -Brasil, EUA, Argentina, Iugoslávia e Rússia (representando a extinta URSS).
(LC)
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