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Atacante dá apoio a projeto de Teixeira
do enviado ao Rio
Assim que retornar à seleção, o
que pode acabar acontecendo
somente no ano que vem, Ronaldinho pretende ajudar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, a angariar apoio à candidatura do país para abrigar a Copa de
2006.
Segundo Ronaldinho, o Brasil
tem condições de receber o segundo Mundial do próximo milênio -o primeiro será dividido
entre Japão e Coréia do Sul-,
por ser o "país do futebol".
Em 1999, o jogador quer vestir
a camisa da candidatura brasileira, assim como já está fazendo, "em escala menor", com a de
Portugal, país que tenta abrigar
a Eurocopa de 2004.
Ronaldinho fez questão de dizer que se considera um patriota, lembrando que, por ocasião
da candidatura do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de
2004, vestiu a camisa da cidade.
Pelo seu apoio aos cariocas,
chegou até a ser criticado pelos
italianos, que queriam vê-lo trajando uma camisa de Roma-2004. O jogador, no entanto, já
comprometido com a causa do
Rio, negou-se a fazê-lo.
Sobre seu retorno à seleção,
afirmou que será quando Luxemburgo quiser e ele próprio
tiver condições, mas lembrou,
também, que os interesses da Inter, que paga seu salário, devem
ser respeitados.
Afinal, desde que voltou da
Copa, o atleta, que ganha cerca
de US$ 500 mil por mês, só defendeu o clube italiano em três
ocasiões.
Depois do amistoso do Brasil
contra o Equador, quarta, nos
Estados Unidos, o time disputa
mais dois jogos este ano, um em
Fortaleza, outro em São Paulo,
mas a presença de Ronaldinho é
incerta.
Para o primeiro torneio oficial
da seleção sob o comando de Luxemburgo -a Copa das Confederações, em janeiro, no México-, a Inter já avisou que, independente do estado clínico e físico do atleta, não pretende dispensá-lo.
(JCA)
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