São Paulo, domingo, 11 de outubro de 1998

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Atacante dá apoio a projeto de Teixeira

do enviado ao Rio

Assim que retornar à seleção, o que pode acabar acontecendo somente no ano que vem, Ronaldinho pretende ajudar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, a angariar apoio à candidatura do país para abrigar a Copa de 2006.
Segundo Ronaldinho, o Brasil tem condições de receber o segundo Mundial do próximo milênio -o primeiro será dividido entre Japão e Coréia do Sul-, por ser o "país do futebol".
Em 1999, o jogador quer vestir a camisa da candidatura brasileira, assim como já está fazendo, "em escala menor", com a de Portugal, país que tenta abrigar a Eurocopa de 2004.
Ronaldinho fez questão de dizer que se considera um patriota, lembrando que, por ocasião da candidatura do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2004, vestiu a camisa da cidade.
Pelo seu apoio aos cariocas, chegou até a ser criticado pelos italianos, que queriam vê-lo trajando uma camisa de Roma-2004. O jogador, no entanto, já comprometido com a causa do Rio, negou-se a fazê-lo.
Sobre seu retorno à seleção, afirmou que será quando Luxemburgo quiser e ele próprio tiver condições, mas lembrou, também, que os interesses da Inter, que paga seu salário, devem ser respeitados.
Afinal, desde que voltou da Copa, o atleta, que ganha cerca de US$ 500 mil por mês, só defendeu o clube italiano em três ocasiões.
Depois do amistoso do Brasil contra o Equador, quarta, nos Estados Unidos, o time disputa mais dois jogos este ano, um em Fortaleza, outro em São Paulo, mas a presença de Ronaldinho é incerta.
Para o primeiro torneio oficial da seleção sob o comando de Luxemburgo -a Copa das Confederações, em janeiro, no México-, a Inter já avisou que, independente do estado clínico e físico do atleta, não pretende dispensá-lo. (JCA)



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