DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

Ele é dono da camisa 10 da seleção principal. Ganha só de salários R$ 21,5 milhões por ano. Está em boas condições físicas. Tudo isso não basta para Rivaldo, 31, ser uma grande exceção entre os jogadores que formam hoje os elencos das três seleções mais importantes do Brasil.
Enquanto até garotos do time sub-20 são titulares de times europeus, o atacante, com quatro meses da temporada européia decorridos, só jogou em míseros 26 minutos pelo Milan, em uma partida da Copa dos Campeões da Europa, quando não finalizou uma vez sequer -nas estatísticas oficiais, seu nome só sai do zero nas faltas cometidas: foram duas.
Pelo Campeonato Italiano, Rivaldo ainda não entrou em campo. Na verdade, o técnico do clube, Carlo Ancelotti, nem mesmo aproveita o brasileiro no banco de reservas.
Apesar da situação, Rivaldo continua nos planos de Carlos Alberto Parreira. "Na seleção, ele vem jogando bem", diz o treinador, que no entanto mostra preocupação. "Seria melhor ele estar jogando, ele renderia mais. O limite do caso é definindo pela nossa confiança e o rendimento que ele vai ter dentro do campo", disse. (PC E SR)

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