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Logística vira desafio e muda programação
DA REPORTAGEM LOCAL
E DA SUCURSAL DO RIO
Organizar ao mesmo tempo a
vida de três times e quase 100 profissionais entre atletas espalhados
por vários países e membros de
comissões técnicas não é tarefa
das mais simples para a CBF.
A lista de problemas é imensa.
Em alguns casos, planos são alterados por questões problemáticas. Foi o que aconteceu, por
exemplo, com o time sub-23.
Inicialmente o time iria fazer
dois amistosos nos EUA, mas a
falta de vistos nos passaportes de
alguns jogadores fez com que esses jogos fosse cancelados.
"Tentamos acertar tudo até a última quinta-feira, mas o consulado americano não nos deu garantia", diz o supervisor América Faria, o principal responsável pela
logística das seleções nacionais.
Sem os vistos, o time olímpico
precisou apelar para os amistoso
contra Corinthians e Santos.
Com três times reunidos no
mesmo período, instalações para
treinos e alojamentos também ficam mais complicadas.
A Granja Comary, o centro de
treinamento da CBF em Teresópolis (região serrana do Rio), tem
quatro campos, mas não conta
com quartos disponíveis para
mais que uma equipe.
Assim, nesta semana só o time
principal vai passar 100% do tempo lá. A equipe sub-20 também
vai fazer seus treinos lá, mas em
horários alternativos, e ficará hospedada em um hotel da cidade, o
mesmo que abrigou a seleção feminina antes do Mundial dos
EUA e provável origem de problemas intestinais de várias atletas.
Para Faria, os obstáculos burocráticos não assustam.
"Nós trabalhamos juntos.
Quando montamos uma boa
equipe, tudo sai perfeito", afirma
o supervisor sobre sua relação
com as comissões técnicas das seleções da CBF.
(PC E SR)
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