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Ulbra sai na frente, mas tenta não se empolgar no masculino
da Reportagem Local
A Ulbra-Pepsi (RS), atual campeã da Superliga masculina, bateu
o Report-Nipomed por 3 sets a 1
(25/20, 30/28, 22/25 e 25/23) e saiu
na frente na decisão deste ano,
uma melhor de cinco partidas.
Mesmo com a vitória no ginásio
Paulo Portela, do adversário, anteontem à noite, em Suzano (SP), a
Ulbra rejeita o rótulo de favorita.
"Não acredito que estejamos em
uma condição excepcional", disse
o atacante Gilson, sobre a condição de fazer os dois próximos jogos em casa (terça, em Canoas, sábado, em Porto Alegre). Se vencer
ambos, a Ulbra, dirigida por Jorge
Schmidt, ganha o bi.
"O Report é um time de brio.
Venceu o Olympikus na casa deles
(nas semifinais), onde estes não
haviam perdido", acrescentou.
Mesmo com um problema crônico no ombro direito, Gilson foi o
melhor em quadra, com 28 pontos
marcados, incluindo o que decidiu
o jogo no quarto set.
"O ombro vai indo aos trancos e
barrancos. Mas é por uma causa
nobre", afirmou o jogador.
O levantador argentino Weber
admitiu que o companheiro, eleito
o melhor jogador da última Superliga, é a arma da Ulbra: "O Gilson é
sempre o Gilson. Na bola decisiva,
vou para ele".
A própria equipe paulista nega-se a afirmar que a Ulbra está em
vantagem na decisão.
"Ser vice-campeão é pouco para
mim. A equipe tem condições de
vencer a Ulbra", declarou o técnico
Ricardo Navajas.
Os dois times tiveram campanhas idênticas, e medianas, na primeira fase -13 vitórias e 9 derrotas. Nos playoffs, cresceram de
produção e acabaram eliminando
os favoritos Banespa e Olympikus.
"Já perdi a final para a Ulbra na
temporada passada. Neste ano,
não vou deixar acontecer o mesmo", assegurou o atacante Giba,
que trocou o Olympikus pelo Report nesta Superliga.
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