São Paulo, segunda, 12 de maio de 1997. |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice JUCA KFOURI Mentiras e verdades
José Mansur Faraht, vice-presidente do Corinthians,
mente quando nega envolvimento com Ivens Mendes.
As negociações entre Ivens
Mendes e Marco Antônio Teixeira, secretário-geral da
CBF, segundo homem na hierarquia da entidade, foram
muito além dos 30 chaveiros.
Era Marcos Perrela, homem
de confiança de Elmer Guilherme, presidente da Federação Mineira de Futebol, o
contato de Ivens Mendes na
negociação do torneio de Belo
Horizonte.
Dona Marli -a mulher de
Ivens Mendes e não sua homônima, secretária de Mário
Celso Petraglia- pode vir a
ter, no escândalo da CBF, o
mesmo papel que Wilma Farias, a mulher de PC Farias,
teve no Collorgate.
Quase tão incômoda para
Ricardo Teixeira quanto as fitas reveladas no "Jornal Nacional" foi a entrevista que
deu ao "Globo" no sábado.
E o obrigou a declarar, para
justificar por que indicou
Ivens Mendes também para a
Confederação Sul-Americana,
que o fez por não entender de
arbitragens. Apesar de Teixeira ser vice-presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa!
Teixeira inventou, ainda,
que afastou Mendes.
A Nike, e não a Rhumell,
seria, ou será, a patrocinadora do guia de arbitragem que
Ivens Mendes encomendou
com a complacência de titio
Marco Antônio Teixeira. |
|