São Paulo, domingo, 12 de maio de 2002

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Bernardinho foi contra opção por São Paulo

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando começou a namorar Bernardo Rezende, Fernanda Venturini teve de se acostumar a lidar com o fato de ter ao mesmo tempo um namorado e um treinador. A parceria, que no começo a fez "sofrer pra caramba", deu certo no Rexona, na seleção e fora da quadra.
Quando Fernanda decidiu voltar às quadras, Bernardinho fez a proposta para que ela jogasse no time paranaense, do qual é dirigente. Recebeu um não como resposta.
"A reação dele foi péssima", diverte-se Fernanda. "Lógico que ele gostaria que eu voltasse, mas não para São Paulo, que é uma cidade perigosa, conturbada, com um trânsito louco. Principalmente por causa da Júlia [primeira filha do casal". Se perguntar se ficou feliz, ele não ficou, mas respeita minha decisão como profissional."
Fernanda preferiu o desafio de tentar dar o primeiro título da Superliga ao BCN/Osasco.
"Apesar de ter muito carinho, não tenho motivação de voltar ao Rexona. Já fiquei lá por três anos", disse a levantadora, nove vezes campeã brasileira e bronze em Atlanta-1996.
Para amenizar a rivalidade, o casal já definiu a rotina da filha.
"Quando eu jogar, ela veste vermelho [cor do BCN", quando o Rexona jogar, azul. Se for um contra o outro, a gente faz meio a meio", conta. (ML)



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