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Grêmio suporta
batalha jurídica
após apelações
DA REPORTAGEM LOCAL
O resultado da batalha jurídica
entre Grêmio e Paris Saint-Germain pelo "passe" do atacante
Ronaldinho difere até agora das
últimas decisões da Justiça a respeito de ações trabalhistas movidas por outros jogadores contra
seus antigos clubes.
Há cinco meses e após várias
tentativas de cassação, a Justiça
mantém a liminar favorável ao
Grêmio.
De acordo com o advogado do
clube gaúcho, Homero Bellini Júnior, as sucessivas decisões dos
tribunais estão baseadas no argumento do Grêmio de que, quando
o pré-contrato foi assinado, o passe ainda não tinha acabado e Ronaldinho ainda estava vinculado
ao Grêmio.
Desde 26 de março passado, a figura do passe não existe mais no
futebol brasileiro, e os jogadores
deixaram de ser propriedade dos
clubes. Se eles, no entanto, continuarem a pagar salários aos atletas durante seis meses após o fim
do contrato, podem reter os jogadores por mais um semestre, possibilidade que o Grêmio acabou
não tendo.
Anteontem, o atacante Edmundo, que tinha vínculos contratuais
com o Vasco, ganhou "passe" livre na Justiça do Trabalho. Na
sentença, o juiz ainda obrigou o
clube carioca a pagar R$ 30 milhões ao jogador, por pendências
salariais, o que não foi o caso do
Grêmio, que pagava Ronaldinho
em dia.
Outro atleta que conseguiu os
direitos federativos sobre o seu
passe foi o meia Juninho Pernambucano, ex-jogador do próprio
Vasco que acabou se transferindo
para o futebol francês.
Os zagueiros Márcio Santos e
Júnior Baiano também obtiveram
vitória na Justiça.
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