São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2001

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Grêmio suporta batalha jurídica após apelações

DA REPORTAGEM LOCAL

O resultado da batalha jurídica entre Grêmio e Paris Saint-Germain pelo "passe" do atacante Ronaldinho difere até agora das últimas decisões da Justiça a respeito de ações trabalhistas movidas por outros jogadores contra seus antigos clubes.
Há cinco meses e após várias tentativas de cassação, a Justiça mantém a liminar favorável ao Grêmio.
De acordo com o advogado do clube gaúcho, Homero Bellini Júnior, as sucessivas decisões dos tribunais estão baseadas no argumento do Grêmio de que, quando o pré-contrato foi assinado, o passe ainda não tinha acabado e Ronaldinho ainda estava vinculado ao Grêmio.
Desde 26 de março passado, a figura do passe não existe mais no futebol brasileiro, e os jogadores deixaram de ser propriedade dos clubes. Se eles, no entanto, continuarem a pagar salários aos atletas durante seis meses após o fim do contrato, podem reter os jogadores por mais um semestre, possibilidade que o Grêmio acabou não tendo.
Anteontem, o atacante Edmundo, que tinha vínculos contratuais com o Vasco, ganhou "passe" livre na Justiça do Trabalho. Na sentença, o juiz ainda obrigou o clube carioca a pagar R$ 30 milhões ao jogador, por pendências salariais, o que não foi o caso do Grêmio, que pagava Ronaldinho em dia.
Outro atleta que conseguiu os direitos federativos sobre o seu passe foi o meia Juninho Pernambucano, ex-jogador do próprio Vasco que acabou se transferindo para o futebol francês.
Os zagueiros Márcio Santos e Júnior Baiano também obtiveram vitória na Justiça.



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