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México tenta reverter casos de doping
dos enviados a Ciudad del Este
Com a classificação para a semifinal da Copa América, o México
conseguiu reverter em campo o
clima ruim na delegação criado
pelos casos de doping de Lara e
Chávez, mas agora tenta recorrer
na Justiça desportiva.
A federação do país já encomendou um novo teste, que será
feito em um laboratório norte-americano autorizado pelo COI
(Comitê Olímpico Internacional).
As amostras coletadas no jogo
contra o Brasil foram analisadas
pelo laboratório Díaz Gill, que só
é reconhecido pela CSF (Confederação Sul-Americana de Futebol).
A intenção é contar com Lara e
Chávez na Copa das Confederações, competição que acontece no
México no final do mês.
Na defesa dos atletas, também
serão utilizados outros casos de
doping por nandrolona (esteróide) e testosterona (hormônio)
que foram inocentados.
Um exemplo que deve ser citado é de um integrante da seleção,
o zagueiro Cláudio Suárez, que teve um exame positivo na Copa
das Confederações, em 1997, por
nandrolona.
Tanto Lara como Chávez deixaram a delegação em Assunção,
antes da vitória de anteontem sobre o Peru, e já estão no México.
Ontem, houve um treinamento
leve ao meio-dia e à tarde foi para
o estádio Três de Febrero, para assistir a partida entre argentinos e
brasileiros.
O técnico mexicano, Manuel
Lapuente, não quis falar sobre a
semifinal antes desse jogo.
"Tanto Brasil ou Argentina seriam adversários que nos enfrentariam na condição de favoritos.
De qualquer forma, acreditamos
em nossas forças", disse Lapuente, que não quis adiantar se haverá mudança tática.
"Vou analisar bem o jogo e decidir. O importante é que recuperamos o ânimo."
Com os dois gols contra o Peru,
o atacante Hernández sonha em
repetir sua performance na Copa
América-97, quando foi artilheiro. "Quero me manter entre os líderes, mas prefiro o título."
O atacante Cuauhtémoc Blanco,
que estava suspenso, deve voltar
na quarta-feira, contra o Brasil.
(AGz, JCA e RB)
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