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Pulso é desafio de corintiano
da Reportagem Local
Só após quase um ano no cargo
é que Oswaldo de Oliveira começa
a ter relativo comando de seu grupo de jogadores.
O excesso de estrelas no elenco
corintiano e a responsabilidade
em manter a autoridade do disciplinador Wanderley Luxemburgo contribuíram para que fosse
criado um clima de liberalidade
na equipe -que chegou a ser
comparado à lendária "democracia corintiana" dos anos 80.
Uma prova da nova atitude de
Oliveira foi dada antes do último
jogo das quartas-de-final contra o
Guarani, quando ele exigiu que os
jogadores rompessem uma "lei
do silêncio" adotada dias antes e
voltassem a falar com a imprensa.
"Não gosto de legislar em causa
própria. Vocês que tirem a conclusão se a liderança está ou não
nas minhas mãos", disse então.
Os jogadores fizeram questão
de dizer que a liderança estava,
sim, nas mãos do técnico.
"Tivemos de acatar a ordem do
Oswaldo porque ele é o comandante. Nossa obrigação é jogar
bola", afirmou Marcelinho. "Oswaldo, enfim, teve voz de comando. Só ele podia acabar com aquela situação", disse Rincón.
Mas, parte por falta de pulso,
pela postura liberal de Oliveira,
ainda há um certo desalinho no
grupo. A situação reflete até nas
declarações de alguns jogadores.
Anteontem, enquanto Márcio
Costa dizia que Oliveira recomendava que os atletas evitassem faltas, César Prates afirmava exatamente o contrário.
(FV e PC)
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