São Paulo, Domingo, 12 de Dezembro de 1999


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Pulso é desafio de corintiano

da Reportagem Local

Só após quase um ano no cargo é que Oswaldo de Oliveira começa a ter relativo comando de seu grupo de jogadores.
O excesso de estrelas no elenco corintiano e a responsabilidade em manter a autoridade do disciplinador Wanderley Luxemburgo contribuíram para que fosse criado um clima de liberalidade na equipe -que chegou a ser comparado à lendária "democracia corintiana" dos anos 80.
Uma prova da nova atitude de Oliveira foi dada antes do último jogo das quartas-de-final contra o Guarani, quando ele exigiu que os jogadores rompessem uma "lei do silêncio" adotada dias antes e voltassem a falar com a imprensa.
"Não gosto de legislar em causa própria. Vocês que tirem a conclusão se a liderança está ou não nas minhas mãos", disse então.
Os jogadores fizeram questão de dizer que a liderança estava, sim, nas mãos do técnico.
"Tivemos de acatar a ordem do Oswaldo porque ele é o comandante. Nossa obrigação é jogar bola", afirmou Marcelinho. "Oswaldo, enfim, teve voz de comando. Só ele podia acabar com aquela situação", disse Rincón.
Mas, parte por falta de pulso, pela postura liberal de Oliveira, ainda há um certo desalinho no grupo. A situação reflete até nas declarações de alguns jogadores. Anteontem, enquanto Márcio Costa dizia que Oliveira recomendava que os atletas evitassem faltas, César Prates afirmava exatamente o contrário. (FV e PC)

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