São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FUTEBOL
Após derrota para Palmeiras, técnico interino decide usar juniores contra o Vasco pelo Rio-São Paulo
"Catástrofe" escala o time corintiano

da Reportagem Local

Descontente com a apresentação do time contra o Palmeiras -""foi uma atuação catastrófica"-, o técnico interino Édson Cegonha, que substitui Oswaldo de Oliveira no Torneio Rio-São Paulo, pretende usar vários juniores na partida de hoje, contra o já classificado Vasco.
""É uma chance única para eles participarem de uma partida que, em condições normais, não jogariam nunca. Será um treino valiosíssimo", explicou Cegonha, que espera contar com jogadores desconhecidos, como Ânderson, Marquinhos, Creisler e Gil.
Desclassificado do torneio, o interino não acha que está desrespeitando a torcida. ""Pelo contrário, são jogadores que vão entrar com muito mais disposição", comentou. ""Tivemos uma formação mais forte contra o Palmeiras, mas o resultado não foi o esperado", disse ele, em referência à derrota no meio de semana, por 3 a 1, para o rival.
A única possibilidade de o Corinthians contar às 18h30, no Pacaembu, com nomes mais conhecidos da torcida é Oliveira, que deve assistir à partida, mandar, de última hora, colocar titulares dispostos a jogar.
""Vamos ver o que passa na cabeça dele. Se achar importante esquentar alguns jogadores para que eles ganhem um pouco de ritmo de jogo, antes da viagem para o México, está ótimo. Aqui quem manda é ele'", disse Cegonha.
Já sobre seu futuro profissional, ele preferiu não fazer muitos comentários. ""Em princípio, não haverá mudança nenhuma. Estou bem no Corinthians e simplesmente volto à condição de auxiliar do Oswaldo."
Desde que assumiu o controle do time, antes do início do Rio-São Paulo, para que Oliveira pudesse descansar, o auxiliar recebeu um convite para dirigir outra equipe, além de duas sondagens de clubes do Nordeste.
O convite, de acordo com Cegonha, foi do São Caetano. ""Fiquei lisonjeado, mas não houve acordo. Não era o que eu queria."
Para ele, a profissão de treinador de futebol é, até hoje, muito incerta. ""Costumo dizer que é profissão de corno. Você fica tanto tempo longe de casa que é muito complicado."
Apesar de sua família morar no Rio de Janeiro, ele diz estar satisfeito em viver em São Paulo -""a distância não é tão grande como se eu estivesse na Arábia"- e, especialmente por isso, garante não ter a intenção de mudar de ares. (JCA) NA TV - Globo e Sportv, ao vivo, menos para a cidade de São Paulo

Texto Anterior: Futebol: O garoto Coca-Cola que virou técnico
Próximo Texto: Equipe vira teste para a seleção
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.