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FUTEBOL
Após derrota para Palmeiras, técnico interino decide usar juniores contra o Vasco pelo Rio-São Paulo
"Catástrofe" escala o time corintiano
da Reportagem Local
Descontente com a apresentação do time contra o Palmeiras
-""foi uma atuação catastrófica"-, o técnico interino Édson
Cegonha, que substitui Oswaldo
de Oliveira no Torneio Rio-São
Paulo, pretende usar vários juniores na partida de hoje, contra o já
classificado Vasco.
""É uma chance única para eles
participarem de uma partida que,
em condições normais, não jogariam nunca. Será um treino valiosíssimo", explicou Cegonha, que
espera contar com jogadores desconhecidos, como Ânderson,
Marquinhos, Creisler e Gil.
Desclassificado do torneio, o interino não acha que está desrespeitando a torcida. ""Pelo contrário, são jogadores que vão entrar
com muito mais disposição", comentou. ""Tivemos uma formação mais forte contra o Palmeiras,
mas o resultado não foi o esperado", disse ele, em referência à derrota no meio de semana, por 3 a 1,
para o rival.
A única possibilidade de o Corinthians contar às 18h30, no Pacaembu, com nomes mais conhecidos da torcida é Oliveira, que
deve assistir à partida, mandar, de
última hora, colocar titulares dispostos a jogar.
""Vamos ver o que passa na cabeça dele. Se achar importante esquentar alguns jogadores para
que eles ganhem um pouco de ritmo de jogo, antes da viagem para
o México, está ótimo. Aqui quem
manda é ele'", disse Cegonha.
Já sobre seu futuro profissional,
ele preferiu não fazer muitos comentários. ""Em princípio, não
haverá mudança nenhuma. Estou
bem no Corinthians e simplesmente volto à condição de auxiliar do Oswaldo."
Desde que assumiu o controle
do time, antes do início do Rio-São Paulo, para que Oliveira pudesse descansar, o auxiliar recebeu um convite para dirigir outra
equipe, além de duas sondagens
de clubes do Nordeste.
O convite, de acordo com Cegonha, foi do São Caetano. ""Fiquei
lisonjeado, mas não houve acordo. Não era o que eu queria."
Para ele, a profissão de treinador de futebol é, até hoje, muito
incerta. ""Costumo dizer que é
profissão de corno. Você fica tanto tempo longe de casa que é muito complicado."
Apesar de sua família morar no
Rio de Janeiro, ele diz estar satisfeito em viver em São Paulo -""a
distância não é tão grande como
se eu estivesse na Arábia"- e, especialmente por isso, garante não
ter a intenção de mudar de ares.
(JCA)
NA TV - Globo e Sportv, ao
vivo, menos para a cidade de
São Paulo
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