São Paulo, domingo, 13 de março de 2005

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Candinho revive era Picerni com contra-ataques

DA REPORTAGEM LOCAL

Rápido e pegador. Esse é o Palmeiras que funciona. E é esse o Palmeiras de Candinho.
Ao resgatar a forma de jogar do time quando ainda era dirigido por Jair Picerni, em que o forte era o contra-ataque, Candinho também reeducou seus comandados a trocar menos passes e a "pegarem" mais.
Ao contrário do que pregava seu antecessor, Estevam Soares, que queria ver o time "escondendo a bola", com muita troca de passes, Candinho orienta os palmeirenses a tocar rápido a bola e pegar os adversários desprevenidos, como nos tempos de Picerni.
E as mudanças nas orientações e na forma de atuar de fato ocorreram. O Palmeiras de Candinho desarma mais e troca menos passes do que na época de Estevam.
Nas partidas em que foi dirigido pelo ex-treinador neste ano, o time teve média de 114 desarmes e 344 passes por jogo.
Com o atual técnico, a equipe rouba 130 bolas por partida e troca 317 passes.
"Time que marca muito tem que sair rápido. Senão não funciona", explica Candinho, que hoje terá a oportunidade de escalar pela quarta vez o time titular que considera o ideal no momento -outra marca do técnico no Palmeiras.(PGA)

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