De volta à F-1, brasileiro afirma que não renova no fim do ano com a Ferrari se tiver de ser 2º piloto

Luca Bruno/Associated Press

Felipe Massa, da Ferrari, que disputa amanhã seu primeiro GP depois do acidente na Hungria

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A SAKHIR

Oito meses depois do grave acidente que sofreu durante a classificação para o GP da Hungria, Felipe Massa dá início à sua quinta temporada como piloto titular da Ferrari, a mais tradicional das equipes da F-1.
E, apesar de ansioso para voltar a competir, o brasileiro sabe que terá de mostrar serviço logo de cara. Não só pela chegada do bicampeão Fernando Alonso ao time mas também porque este é seu último ano de contrato com a escuderia italiana.
No Bahrein, Massa afirmou que não admite ser escudeiro do espanhol e que prefere não renovar o acordo caso essa seja uma das condições impostas.
Esse é apenas um dos ingredientes que devem fazer desta uma temporada especial para a categoria. Os outros já são conhecidos. O retorno de seu maior campeão, Michael Schumacher, a chegada de um novo Senna, quatro equipes que prometem lutar por vitórias, o fim do reabastecimento nos GPs, a volta da Mercedes às pistas e um grid mais inchado.
Coincidência ou não, um Mundial que resgata o passado que fez da F-1 a principal categoria do automobilismo. História que a FIA faz questão de lembrar em Sakhir, onde organizou uma exposição de carros que faturaram títulos e uma corrida com quase todos os ex- -campeões vivos. Poucas vezes um paddock viu tamanha concentração de estrelas do esporte como neste final de semana.
Mas, se até agora tudo ficou na teoria, hoje, com o treino que define o primeiro grid de largada do campeonato de 2010, este novo capítulo da F-1 começa a ser desvendado.


Texto Anterior: Painel FC
Próximo Texto: Massa começa ano sob pressão
Índice