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Diretor-adjunto da prova tem 35 anos de carreira, mas é 0 km na categoria
DA REPORTAGEM LOCAL
A experiência não faz parte dos atributos do brasileiro
em cargo de confiança na direção da Indy em São Paulo.
Paulo Carcasci, 46, será o
diretor-adjunto do evento,
subordinado ao americano
Brian Barnhart, responsável
pelo comando geral da etapa.
Ele auxiliará o coordenador de sinalização, James
Swital, na pista. "Em cada
posto terá uma pessoa que
fala inglês, mas também poderei fazer a intermediação
em caso de necessidade",
disse Carcasci, que acompanha a corrida na sala de controle, no Anhembi.
O ex-piloto atua no meio
do automobilismo há 35
anos, mas só exerceu tal função em disputas de kart.
A escolha da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) foi baseada na
convivência com integrantes
da categoria e no inglês.
"A CBA quer investir em
gente nova. Se não abrirmos
oportunidade para eles chegarem, corremos o risco de
acabar tudo quando os que
estão trabalhando pararem",
afirmou Clayton Pinteiro,
presidente da entidade.
Na última edição do GP
Brasil de F-1, em outubro de
2009, a confederação também escolheu um piloto, Felipe Giaffone, sem experiência como comissário, para
trabalhar em um cargo diretivo. "Foi um sucesso", avaliou o mandatário.
A falta de experiência na
Indy não preocupa o diretor--adjunto. "Estou desde os
meus nove anos no automobilismo, tenho muita vivência para não me assustar."
Para se aproximar mais da
categoria, Carcasci aproveitou o seu tempo livre para
estudar as regras do automobilismo americano.
"Tem que ler bastante,
porque as regras americanas
são um pouco diferentes das
europeias. Morei 15 anos na
Inglaterra e três no Japão,
então estava bem adaptado
às regras dos europeus, que a
gente aplica também no Brasil", justifica Carcasci.
O diretor-adjunto teve
uma rápida passagem pela
Indy em 1996, época em que
a IRL e a Champ Car se separaram para a criação de duas
categorias. A unificação dos
dois campeonatos se deu
apenas em 2008.
"Quando houve cisão, em
1996, fui convidado para fazer parte do grupo que queria montar uma equipe nacional. Então fiquei por um
mês nos EUA com os representantes da Indy no Brasil.
A gente achou por bem eu
não correr", disse.
(JEM E FSX)
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