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+ESPORTE PRATIQUE
Prática do nado sincronizado exige coordenação, força e graça
DA REPORTAGEM LOCAL
Combinação de coordenação
de movimentos com musicalidade, o nado sincronizado exige do
atleta flexibilidade, força muscular, principalmente nas pernas e
nos braços, equilíbrio e graça.
Segundo a professora Daniela
Mami, da academia Bioritmo, os
interessados em praticar a modalidade ainda devem saber nadar muito bem.
"Flutuação com a barriga para
cima e com a barriga para baixo
e a posição vertical são as primeiras ensinadas. Para que elas sejam feitas corretamente, é necessário que a aluna saiba nadar, já
que são usados o movimento das
pernas do nado livre e outro similar a um do nado peito (estilos
da natação)", afirmou Mami.
Apesar de todas estas exigências, as crianças, meninas a partir
dos sete anos, são maioria nos
cursos de nado sincronizada.
"De uma forma lúdica, é possível ensinar às crianças as técnicas
obrigatórias. E, além disso,
quem pretende competir deve
começar cedo", disse Cláudia
Marcos, que ensina a modalidade para meninas carentes do DF.
Além dos clubes, principalmente nas cidades de São Paulo e
do Rio de Janeiro, algumas academias, centros esportivos e federações estaduais de desportos
aquáticos oferecem cursos de
nado sincronizado.
Mais jovem das modalidades
olímpicas de piscina, o nado sincronizado é originário do balé
aquático, que não era considerado esporte pois priorizava a plasticidade e não a técnica dos movimentos, e estreou nos Jogos de
Los Angeles, em 1984.
As competições da modalidade são divididas em duas categorias: figuras, a parte técnica com
exercícios obrigatórios (veja
quadro abaixo); e coreografias.
Podem competir equipes, dueto -as duas que constam no
programa das Olimpíadas- e
apenas uma atleta (solo).
Os julgamentos das apresentações levam em conta critérios
técnicos e de impressão artística.
A música também é fundamental. Todos os movimentos
(ritmo e coreografia) precisam
estar de acordo com o tema selecionado.
Para facilitar o acompanhamento da música nas provas oficiais, são instaladas caixas de
som subaquáticas nas piscinas.
As equipes costumam escolher
músicas clássicas para suas apresentações, mas as gêmeas Isabela
e Carolina Moraes, bronze nos
Jogos Pan-Americanos do ano
passado, inovaram. Escolheram
o forró para sua apresentação
em Winnipeg (Canadá).
Isabela e Carolina serão as únicas representantes brasileiras da
modalidade na Olimpíada de
Sydney-2000.
Elas ficaram em 14º lugar no
Pré-Olímpico da categoria, que
foi disputado mês passado, na
Austrália.
(MR)
mais.esporte@uol.com.br
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