DA REPORTAGEM LOCAL

Como se já não fossem poucas as dificuldades para o Grêmio no jogo de hoje, a equipe gaúcha sofreu para chegar a Buenos Aires.
O vôo que levou o time para a capital argentina teve atraso de quase oito horas. O Grêmio chegou à cidade em que ocorrerá o jogo por volta das 5h de ontem. A delegação deu entrada no hotel uma hora e meia depois.
Conforme o atraso no vôo ia aumentando, a programação do Grêmio na Argentina ia sendo modificada.
Os jogadores foram à tarde ao estádio do San Lorenzo, ex-equipe do goleiro Saja e que ficou com o título argentino no fim de semana.
Não houve um reconhecimento do gramado da Bombonera, estádio do Boca Juniors que costuma intimidar os atletas adversários -normalmente, o visitante vai na véspera ao palco do jogo.
O zagueiro Schiavi, reserva do Grêmio hoje, defendeu o popular clube argentino e teria orientado a delegação a não circular pela região da Bombonera, onde ruas estreitas facilitam a pressão de torcedores do Boca Juniors.
Gavilán, outro estrangeiro que atua no Grêmio, também sugeriu que a delegação não fosse ao palco da partida.
O técnico Mano Menezes, diferentemente do que aconteceu nas partidas anteriores da Libertadores, terá várias opções. Lucas está recuperado de lesão e até atuou nos minutos finais da partida contra o Santos na Vila Belmiro. Ele é uma das estrelas da seleção sub-20 relacionadas para o duelo: a outra é o atacante Carlos Eduardo.
Amoroso, que cumpriu suspensão contra o Santos, fica como opção, mas Tuta, que também não atuou no último jogo da equipe na Libertadores, deverá integrar o ataque gremista no início.


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