BEBETO DE FREITAS
ESPECIAL PARA A FOLHA

Convidei o Bernardinho para fazer parte pela primeira vez da minha comissão técnica nos Jogos de Seul, em 1988, quando ele ainda era jogador.
Desde 1975, quando começamos a trabalhar juntos, ele sempre demonstrou muita seriedade e paixão pelo vôlei.
Uma das principais características do Bernardinho como atleta era sua vontade de estudar o jogo.
Ele procurava entender como as coisas funcionavam e demonstrava interesse pelos mínimos detalhes.
Eu nunca tive a menor dúvida de que ele poderia se transformar em um bom técnico. Quando o convidei para trabalhar comigo no grupo de 1988, mostrei que confiava na possibilidade de que ele poderia aprofundar ainda mais seus estudos sendo meu assistente.
Não sou eu quem precisa dizer que o Bernardinho faz um excelente trabalho, o resultado está aí para quem quiser ver. Ele é um técnico vitorioso que agora tem a chance de conquistar um título mundial inédito para o Brasil.
Estarei torcendo muito para que ele consiga a medalha que a gente não conseguiu em 82.