São Paulo, sábado, 13 de novembro de 2004

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Calor diminui perfomance e ameaça saúde

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo fisiologistas ouvidos pela Folha, a realização de jogos nas condições climáticas previstas pela meteorologia para Salvador e Sobral na tarde de hoje são inadequadas para a saúde dos jogadores.
"O Comitê Olímpico Internacional, por exemplo, impediria a disputa de uma maratona sob um calor tão forte", diz Turíbio Leite de Barros, fisiologista do São Paulo, ressalvando que o futebol tem regras próprias.
Ele explica o maior problema que os jogadores podem enfrentar, a desidratação, acarreta não só queda de performance mas também risco à saúde dos atletas.
"Em tese, não há ameaça de parada cardíaca, mas, se os atletas passarem do limite, podem ter necessidade de um atendimento de emergência", observa, acrescentando: "Se um jogador tiver problemas prévios, pode estar sujeito a uma tragédia".
Os fisiologistas estimam que um atleta que perca até 2% de sua massa corpórea em água sofre queda de performance de 5 a 10%. Quando a perda de líqüidos atinge 5%, a piora no desempenho chega a 30%. (LF)


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