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SAIBA MAIS
Calor diminui perfomance e ameaça saúde
DA REPORTAGEM LOCAL
Segundo fisiologistas ouvidos pela Folha, a realização
de jogos nas condições climáticas previstas pela meteorologia para Salvador e
Sobral na tarde de hoje são
inadequadas para a saúde
dos jogadores.
"O Comitê Olímpico Internacional, por exemplo,
impediria a disputa de uma
maratona sob um calor tão
forte", diz Turíbio Leite de
Barros, fisiologista do São
Paulo, ressalvando que o futebol tem regras próprias.
Ele explica o maior problema que os jogadores podem
enfrentar, a desidratação,
acarreta não só queda de
performance mas também
risco à saúde dos atletas.
"Em tese, não há ameaça
de parada cardíaca, mas, se
os atletas passarem do limite, podem ter necessidade de
um atendimento de emergência", observa, acrescentando: "Se um jogador tiver
problemas prévios, pode estar sujeito a uma tragédia".
Os fisiologistas estimam
que um atleta que perca até
2% de sua massa corpórea
em água sofre queda de performance de 5 a 10%. Quando a perda de líqüidos atinge
5%, a piora no desempenho
chega a 30%.
(LF)
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