DA REPORTAGEM LOCAL

A reunião da Conmebol que definirá, na segunda-feira, o número de participantes da Copa Sul-Americana acontecerá longe de pressões políticas, a 1.538 km de seu local original.
A entidade transferiu o encontro do Rio de Janeiro para Assunção, no Paraguai. A intenção da Conmebol é reduzir as atenções sobre o evento.
Estarão presentes representantes de todas as federações nacionais envolvidas na Copa, entre eles Ricardo Teixeira, presidente da CBF, com sua proposta para aumentar o número de times participantes.
A mudança de local da reunião não foi a única atitude tomada para abafar os problemas causados pelos erros no ranking. Em troca do apoio ao Atlético-MG, Teixeira espera silêncio do seu desafeto e presidente do Conselho Deliberativo do clube, Alexandre Kalil.
Além do inchaço da Copa Sul-Americana, a reunião de Assunção vai discutir pelo menos dois outros assuntos.
O primeiro, o andamento do pedido feito pela Conmebol à Fifa para inchar o Mundial da Alemanha-2006 de 32 para 36 países -assim, a América do Sul poderia levar cinco equipes, e não só quatro, à competição.
A idéia, que enfrenta forte resistência da cúpula da entidade máxima do futebol, será colocada em votação no próximo encontro do Comitê Executivo, marcado para o dia 3 de maio.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, já declarou publicamente ser contra o inchaço. Nos últimos dias, porém, Franz Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador do Mundial, se colocou a favor da mudança.
Por fim, os dirigentes conversarão sobre o anúncio feito pela Fifa, há uma semana, de que a Copa de 2014 será realizada na América do Sul. Teixeira espera já fechar consenso em torno da candidatura brasileira.


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