da Reportagem Local

Três grupos protagonizam o projeto de liga no Brasil: a Pelé Sports & Marketing, a Media Partners International e a Fundação Getúlio Vargas.
A Pelé Sports & Marketing tem três sócios: o próprio Pelé (majoritário), Hélio Viana e Celso Grellet.
A empresa se dedica basicamente a fazer marketing esportivo. No momento, por exemplo, a PSM intermedeia a reforma do estádio do Vasco e estuda a construção de um novo estádio para o Santos.
Foi por causa de sua empresa que Pelé se desentendeu com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
O ex-jogador afirmou, em 1993, que a Pelé Sports & Marketing havia feito à CBF proposta superior à da Traffic para transmissão dos jogos do Brasil nas eliminatórias para a Copa-94.
Mas depois os próprios sócios de Pelé reconheceram que a proposta da Traffic era superior.
A Media Partners International também se dedica ao marketing esportivo.
Ganhou notoriedade no ano passado ao propor a criação de uma Superliga européia, que provocaria um racha no futebol local. Hoje, mantém ligações com a Liga Italiana de Futebol.
Sua sede fica em Milão, mas tem também escritórios em Nova York e Londres. Seu presidente, Rodolfo Hecht Lucari, já teve relações com Silvio Berlusconi, um dos mais poderosos empresários italianos, controlador do Milan.
Já a Fundação Getúlio Vargas, um dos organismos de maior nome no Brasil para questões econômicas, entra no negócio por meio da GV Consult, um braço seu dedicado a dar consultoria a empresas. (RD e MD)


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