DA REPORTAGEM LOCAL

Em uma corrida cheia de acidentes, vencida pelo norte-americano Scott Sharp, o brasileiro Tony Kanaan se envolveu em um acidente com o neozelandês Scott Dixon e fraturou o braço esquerdo no GP do Japão, em Motegi, terceira etapa da IRL -a primeira da história fora dos EUA.
O melhor brasileiro na prova foi Felipe Giaffone, da Mo Nunn, que chegou em terceiro lugar. O sueco Kenny Brack, da Rahal, ficou em segundo e completou o pódio.
"Não tinha um dos carros mais rápidos e fiquei sem a quinta marcha nas 50 voltas finais. Ainda assim, fiz o máximo que pude. Terminei a corrida melhor do que esperava", comemorou Giaffone, que está em terceiro lugar na classificação geral, com 92 pontos.
Hélio Castro Neves, da Penske, o outro brasileiro na prova, abandonou ainda na 45ª volta.
O acidente com Kanaan aconteceu no final da corrida. Na volta 177 -faltavam 23 para o fim-, Dixon pressionou o brasileiro, que ficou fora da curva. O neozelandês não conseguiu segurar o carro e acertou o do brasileiro, que bateu no muro de proteção.
Segundo Geoffrey Billows, da equipe médica da IRL, o piloto da Mo Nunn quebrou o rádio do braço esquerdo. No acidente, o triângulo da suspensão dianteira do carro machucou a perna de Kanaan, mas não houve fratura.
O brasileiro, liberado ontem do Dokkyo University Hospital, em Tochigi, já viajou aos EUA e deve correr as 500 Milhas de Indianápolis, próxima etapa da categoria, que será no dia 25 de maio.
Além da batida do brasileiro, a prova japonesa teve outros contratempos. Apenas 11 dos 24 carros que largaram chegaram ao final. Foram sete acidentes e nove bandeiras amarelas.
Com a vitória no GP do Japão, Scott Sharp, da Kelley, assumiu a liderança do campeonato, com 106 pontos. Kanaan está em segundo lugar, com 102.


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